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17 – DIA DE PROTEÇÃO ÀS FLORESTAS  E, BRASIL VAI PRODUZIR COMBUSTÍVEL SUSTENTÁVEL PARA A AVIAÇÃO

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • há 1 dia
  • 3 min de leitura

Em 17 de julho, comemora-se o Dia de Proteção às Florestas. Esta data tem como objetivo principal conscientizar a população sobre a importância da preservação das florestas, tento em nível nacional quanto internacional. É um dia dedicado à relevância das florestas para o meio ambiente e a vida na Terra, enfatizando a necessidade de proteger esses ecossistemas vitais.

     Nessa data celebra-se também Santo Inácio – Inácio de Azevedo – Quarenta mártires portugueses e espanhóis, entre eles, 2 padres, 24 estudantes e 14 irmãos auxiliares. Todos pertenciam à Companhia de Jesus.

    Comemora-se ainda, o Dia do Curupira. Sim, algumas fontes também mencionam o Dia do Curupira, uma figura folclórica, brasileira, associada com a proteção das florestas. Embora não seja uma data oficial reconhecida amplamente, essa relação com o Curupira reforça a importância da proteção florestal na cultura popular brasileira.

Fernando Mauro Ribeiro


COMBUSTÍVEL SUSTENTÁVEL PARA A AVIAÇÃO REQUER AGILIDADE EM BRASÍLIA

  A partir de 2027, as companhias aéreas deverão cortar1% das emissões de carbono nos voos domésticos, percentual que subirá até 10% em 2037. Já começou uma corrida para garantir o cumprimento da meta. Depois do pioneirismo do álcool, o Brasil tem agora a oportunidade de tornar-se importante fornecedor de combustível sustentável para a aviação, conhecido pela sigla SAF, substituto do querosene derivado do petróleo. O essencial o país tem: tecnologia e grande disponibilidade de biomassa, fonte de matéria-prima dos combustíveis.

    O projeto da Petrobrás, é o mais avançado. Ele parte do processamento de óleos vegetais em refinarias de São Paulo, Rio e Minas Gerais. A Acelen, braço do fundo Mubadala, dos Emirados Árabes Unidos, controlador da refinaria de Mataripe, na Bahia, prevê para o ano que vem o início da produção de SAF, no estado, a partir da macaúba, fruto de uma palmeira nativa. A Acelen constrói sua biorrefinaria integrada a 180 hectares dessa palmeira de sete vezes mais produtiva que a soja - outra matéria-prima da SAF - e também mais sustentável (além de ser utilizadas na recuperação de áreas degradadas). Há também o projeta da Brasil Bio Fuels (BBF), em Manaus, maior produtora de óleo de palma da América Latina.

     A partir da macaúba, fruto de uma palmeira nativa, uma biorrefinaria integrada a 180 mil hectares dessa palmeira de sete vezes mais produtiva que a soja e também mais sustentável vai produzir combustível sustentável para a aviação.

As três empresas vão investir 28 bilhões para produzir o biocombustível para a aviação no Brasil, de acordo com relatório da consultoria britânica L.E.K Consulting produzido a pedido do Globo.

Há grandes interesses de investidores. Em chamada feita pela Finep e pelo BNDES, foram apresentadas 76 propostas de biorrefinaria destinadas à produção de combustíveis sustentáveis para a aviação e navegação, representando investimento total de R$ 167 bilhões. Segundo o presidente da Finep, Celso Pansera, 43 das propostas são para produzir SAF.

A demanda por SAF, diz o relatório da L.E.K, atingirá 126 milhões de litros em 2027 e chegará a 1,75 bilhão de litros anuais na década seguinte. As companhias aéreas terão um gasto adicional de US$ 140 milhões no primeiro ano da transição, até chegar a US$ 1,4 bilhão. Mas é primeiro preciso resolver uma equação financeira para tornar o SAF viável.

Seu custo de produção é, em média, de 2,5 a três vezes superior ao do querosene. É preciso baixa-lo por meio de ganhos de produções. “Se não houver mandatos dos governos, incentivos para a cadeia de produção e taxação de carbono, a conta não para em pé, sob uma ótica puramente econômica”, diz Clayton Souza, sócio da Brasil da L.E.K.

Investidores apostam em atender demanda gerada por substituição do querosene, mas falta regulação.

A Gol, que participa das discussões, afirma que não há espaço para que o aumento de custos seja absorvido pelos passageiros e pelas companhias. Diz acreditar que o governo está atento à esta questão.

Para a Latam, o maior desafio é a regulamentação da Lei de Combustíveis do Futuro, para dar segurança jurídica a todo o negócio.

   O Brasil tem condição de ser uma plataforma de exportação do produto. Será inaceitável se a lentidão de Brasília prejudicar atividade tão promissora.

Fonte: Jornal O Globo

 

 
 
 

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