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25 - DÉCIMO MANDAMENTO: NÃO COBIÇAR AS COISAS ALHEIAS

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 25 de fev. de 2022
  • 2 min de leitura

“O bloco dos “Necessitados & Carentes” de amor, afeto, pão e outros quesitos para uma vida mais digna, ficam à margem da festa, passam longe da passarela do nosso coração.

“Ter uma casa, um meio de locomoção e condições econômicas suficientes para dar segurança a seus familiares são desejos bons e justos aos olhos de Deus”.

Deus nos criou para que após essa jornada da vida carnal voltássemos para seus braços no céu. Contudo, enquanto aqui estivermos, somos tentados de diversas formas a desviarmos do caminho que leva a Deus. Inúmeras são as tentações, dentre elas, a inveja, a ganância e a avareza. O décimo mandamento foi determinado por Deus para colocarmos uma barreira a esses vícios.

No decálogo, Deus determina: “Não cobiçarás a casa de teu próximo... nem seu boi, nem seu jumento, nem coisa alguma que pertença a teu próximo (Ex 20,17). Jesus afirmou este mandamento da lei: “Pois onde estiver o seu tesouro, aí estará também o seu coração (Mt 6,21) e “Bem-aventurados os pobres de espírito, pois deles é o Reino dos Céus” (Mt 5, 23).

A humildade e a caridade são chaves importantes para nos afastarmos desses pecados. Outra arma importante contra esses vícios é a temperança, pois existem desejos que são razoáveis e muitas vezes, necessários ao cristão. Ter uma casa, um meio de locomoção e condições econômicas suficientes para dar segurança a seus familiares são desejos bons e justos aos olhos de Deus.

Mas a ganância desmedida nos leva a querer além do que necessitamos e a não medir as consequências dos atos para conseguir o que queremos. A inveja nos cega, e faz com que a “grama do vizinho esteja sempre mais verde”. Chegamos a desejar o mal ao próximo, por inveja de seus bens. A avareza nos aprisiona a tudo que temos materialmente e fechamos nossos olhos as necessidades de nossos irmãos.

Estamos vivendo uma relação consumista e relativista, onde os bens materiais se tornaram a inspiração principal na vida de muitos. Troca-se de carro, celular, muitas vezes, por inveja e ganância. Tudo é descartável e até os relacionamentos estão sendo afetados por esta visão deturpada.

Nesse mês, quando o país sai às ruas para se divertir com o carnaval, quando se consome milhões em riquíssimas fantasias e carros alegóricos que desfilam por suas escolas, nas avenidas, pode-se ver, também que o bloco dos “Necessitados & Carentes” de amor, afeto, pão e outros quesitos para uma vida mais digna, ficam à margem da festa, passam longe da passarela do nosso coração.

A pandemia levou tantos amigos e irmãos nossos e é ainda uma ameaça. Dediquemos um tempo desses quatro dias da festa de Momo, para orações às almas do purgatório, devemos refletir sobre a brevidade da vida e sobre o que realmente importa: os bens eternos, porque aqui, tudo passa, acaba, mas a nossa alma permanece para sempre.

E nos encontraremos com o Senhor e seremos julgados imediatamente após a nossa morte (Hb 9,27). E de nada valerá os bens materiais acumulados, mas o amor e a misericórdia que demos às pessoas.

Fernando Ribeiro baseado em texto de Wesley Marcos

 
 
 

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