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POR QUE O MÊS DE MAIO É DEDICADO A NOSSA SENHORA

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 2 de mai. de 2021
  • 2 min de leitura

Este mês, o conhecemos também como o mês de Maria. Talvez, em alguma ocasião nos perguntaram: “Por que o mês de maio é dedicado a Nossa Senhora”. Onde surgiu esta ideia. Sabemos responder esta pergunta, buscando na história as origens e o desenvolvimento do mês de Maria. Antes de ser celebrado na cultura ocidental, já era celebrado na cultura do Oriente. No Egito, nos séculos VI –VII, já existia a liturgia quotidiana do mês de Kiahk, 10 de dezembro a 8 de janeiro. Era um tempo de preparação para o Natal e de louvor à Virgem Mãe.

Este ritual era composto por quatro partes: um cântico poético glorificando a Mãe de Deus; uma salmodia em louvor à Virgem Maria; uma paráfrase das palavras e relatos bíblicos sobre Maria; e um comentário trazendo os acontecimentos para o quotidiano da vida dos cristãos. A partir do século XI foi acrescentado o jejum, para recordar o último mês da gravidez de Maria que, segundo a tradição, teria passado por momentos de perseguição.

VEJA ENTÃO, ONDE MAIO SURGE COMO UM MÊS MARIANO

No Ocidente, o mês de maio está ligado à explosão da estação primaveril, com suas flores coloridas que alegram e acendem a paixão e o amor no coração humano. O primeiro impulso foi dado, sem dúvida, por alguns jesuítas. O primeiro foi Padre Annibale Dionisi, que em 1725 publicou “O mês de Maria, ou seja, o mês de maio consagrado a Maria, com o exercício de várias flores de virtudes propostas aos verdadeiros devotos dela...”

Nesta obra, encontram-se elementos que ainda hoje estão presentes no mês mariano, como a oração do rosário e das ladainhas diante da imagem de Nossa Senhora, os floretes e propósitos, espirituais e as jaculatórias marianas.

Diante desta realidade, tão rica e expressiva, devemos reconhecer os frutos espirituais produzidos pela celebração-comemoração do mês de Maria: o aprofundamento das verdade da fé, a experiência religiosa através de cantos populares, os encontros de orações comunitárias, geralmente no âmbito doméstico e o crescimento na confiança da Mãe de Deus.

Depois da crise da mariologia, vivida após o Concílio Vaticano II, de algum modo foi sendo retomada com entusiasmo e profundidade, a celebração do mês de Maria. Nós precisamos tomar o compromisso de tornar as celebrações do mês de maio mais bíblicas, resgatando a Maria da história, a mãe e discípula de Jesus, a mulher do seu tempo, que enfrentou os desafios da vida, a inspiradora para nossos dias mais cristocêntrica e eclesial.

Neste mês, devemos conservar seu forte caráter orante, através de encontros nas casas de famílias, nas nossas comunidades, nas celebrações litúrgicas e na prática individual de nossas devoções.

As celebrações marianas no mês de maio são fenômenos comprovados em todo o continente latino-americano. Por isso, resgatando nossa história, queremos desejar aos leitores desse artigo, que nunca tenham medo de amar Maria. Com Ela, vamos construir esta história de amor entre mãe e filhos.

Eu Maria de Nazaré nos acompanhe e acompanhe as nossas comunidades na caminhada neste mês dedicado Ela, e que as iniciativas, celebrações e homenagens nos ajudem a estar mais perto de Maria e de seu Filho Jesus.

Pe. Júlio Caprani – Missionário da Imaculada

 
 
 

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