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18 - HOJE É DOMINDO: MISSA E PRAIA, CÉU DE ANIL...

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • há 6 dias
  • 3 min de leitura

É, isso é papo pra Raul Seixas, Raulzito e seus fãs. Tô inserido nessa, pois sou fã do “Maluco Beleza” que, prefere ser uma “Metamorfose ambulante” do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo. O cara que foi testemunha do amor de Rapunzel, que viu a estrela de Davi brilhar no céu, o mesmo que presenciou o “Dia que a terra parou”, e que perdeu o “Medo da chuva”, que viu “O Trem” surgindo de trás das montanhas azuis, que foi a “Mosca na Sopa” de tanta gente, que até parecia trabalhar em alguma repartição pública ao ser um carimbador maluco em “Plunct Plact Zoom”, que se dizia um “Cowboy fora da lei”, que propôs uma “Sociedade Alternativa”, que alertou “Al Capone” dos riscos que corria, falou de uma tal “Dentadura postiça”, que desejou ser passageiro de um “Disco voador”, que disse coisas que me marcaram definitivamente em minha adolescência quando pela primeira vez ouvi no rádio: “Gita”.

     Bom, se eu continuar nessa linha de raciocínio, vai cair a tarde, chegar a noite, virá o Fantástico da TV Globo e não consigo concluir esse artigo. Então deixemos o Raul Santos Seixas, baiano porreta de lado par seguir em frente:

    Do que diz o saudoso Raul, (domingo, missa e praia. Céu de anil, sangue no jornal, bandeiras na avenida...). Estou em Minas, tem domingo e missa, tem sol, mas não tem praia.

Um sol preguiçoso de outono que abre caminho para o inverno. Não tem sangue no jornal. Isso é coisa das grandes metrópoles. Aqui o sangue corre nas veias. Bandeiras ainda nos mastros por havermos celebrado ontem, 170 anos de emancipação política e algumas, nas cores rubro-negras, valendo-se do entusiasmo da torcida do Flamengo que está sempre testemunhando esse amor incondicional pelo clube da Gávea, que, logo mais enfrentará o Botafogo no Maracanã, pelo Brasileirão.

    Mas nesse domingo, o que fiz de concreto? Participei da missa na Igreja-matriz São Paulo, li algumas páginas de “Maria”, a biografia da mulher que gerou o homem mais importante da história, viveu um inferno, dividiu os cristãos, dividiu meio mundo e é chamada de Mãe de Deus.

    Se queres saber, este livro apresenta a figura feminina mais importante de todos os tempos em seus diversos aspectos, muitos deles pouco conhecidos. Como correspondente da TV Globo em Jerusalém, Rodrigo Alvarez viajou por lugares sagrados e revirou documentos históricos para compor um amplo retrato de Maria.

 A partir de numerosas fontes e das recentes descobertas arqueológicas Alvarez reúne fatos e versões – às vezes, bastante polêmicas – a respeito daquela que, ao dar à luz, dividiu a história entre antes e depois.

    Quem, como eu, embarcar nessa história será testemunha de incríveis acontecimentos, muitos deles adormecidos em papiros e documentos proibidos ou até mesmo nas pedras da Terra Santa.

Da infância de Maria à escolha do marido José. Da gravidez controvertida até à fuga para o Egito. Das pregações do filho adolescente ao milagre das Bodas de Caná.

        A obra traz histórias inesquecíveis: a freira que em suas visões indicou o suposto local da morte da virgem, a Imperatriz que conspirou para que Maria fosse reconhecida como a “Mãe de Deus”, as aparições em Guadalupe, Lourdes e Fátima; e a santinha de barro que virou padroeira do Brasil.

    Rodrigo Alvarez escreve sobre assuntos complexos de um jeito popular, facilitando a compreensão e provocando reflexão. O livro, a meu ver, é muito útil para os “iniciados” e, especialmente para os “neófitos” no conhecimento dos mistérios desígnios de Deus em torno a essa singular pessoa a Virgem Maria.

      Dito isto, acrescento que, fui à praça João Pinheiro – coração da cidade – onde comprei uma marmitex. Agora, estou em casa e, abro mais uma latinha de cerveja enquanto escrevo esse artigo.

        O que farei a seguir? Não sei. Estou certo de que não estarei diante da TV. Sei que Flamengo e Botafogo se enfrentam pelo Brasileirão 2025, mas como não vejo aos jogos, muito provavelmente, estarei dando sequência à leitura ou dormindo em razão da cerveja e da refeição. Preciso dizer que, ainda hoje, vou visitar o Henrique. O que farei, sinceramente não sei!

        Espera aí! Mas isso não é matéria para o jornal! Concordo comigo mesmo que faço tal questionamento. Mas, se em Cachoeira, eu estivesse, talvez, estaria no Bar da Ilda, tomando uma cerveja com os amigos. E, me diga aí: não seria muito diferente do que ora digo aqui!

 Fernando Mauro Ribeiro

 
 
 

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