O ANO DA SUSTENTABILIDADE, DO SANEAMENTO, DA ECONOMIA CIRCULAR E DA DIVERSIDADE
Fernando Mauro Ribeiro
5 de jun. de 2024
4 min de leitura
05 – Dia Mundial da Ecologia
05 – Dia do Meio Ambiente
05 – Dia da Reciclagem
UM SÓ PLANETA
Movimento editorial brasileiro de maior impacto para enfrentar a crise climática.
MANIFESTO
O mundo se transformou em zero e uns. Mas uma flor não é um número. Uma planta não é um número. Um animal não é um número. Uma gota de chuva não é um número. Uma pessoa não é um número. Ainda que tudo e todos possam ser contados. Como têm sido.
A contagem nos alerta, é verdade. Número de mortos, número de feridos. Percentagem da terra destruída. Percentagem de florestas que deixam de ser florestas. E viram. Área construída. Percentagens de partículas. Nocivas. Medimos e contamos a temperatura também. Graus a mais. Graus a menos. Incontáveis danos, incontáveis riscos. Em escala.
O problema não são os números: é saber o que fazer com eles. Mas existe esperança. De virar esse jogo. De sair da anestesia. De demonstrar a ação. É só se dar conta de que todos somos parte de uma história única. E antiga. Mas, para ter futuro, essa história precisa ser (re) contada.
Esse tempo é agora. Por isso, nos mobilizamos. Formamos uma aliança para produzir o jornalismo que combate a indiferença, encoraja e gera a faísca que inspira. Estamos aqui, - o Portal Novo Tempo também faz parte dessa corrente e quer dar sua contribuição - para ao seu lado, provocar uma real e transformadora mudança de padrões mentais e comportamentais em relação ao lugar que moramos. A nossa casa.
Há muito a fazer. Temos de zerar a emissão de carbono. Zerar o desmatamento. Zerar o desperdício. Zerar nossa tolerância com quem fere e suja. Urgentemente. Boas histórias curam, geram lucidez. Para isso, contamos com você. Vem com a gente.
Arregacemos as mangas. Escolas, alunos e professores, Igrejas e suas pastorais, seus ministérios, seus membros, Câmara de Vereadores e seus representantes – que lá nos representam – Daqui uns dias, começa a campanha em busca de votos e, os candidatos a uma cadeira na Assemblei Legislativa Municipal são muitos. Quais os projetos têm esses candidatos? É intenção de nosso jornal, entrevistar cada um deles, para o povo conhecer suas propostas. O nosso portal está aberto para dialogar com o legislativo e o executivo, sendo ele a ferramenta utilizada pelo eleitor para dar o seu voto consciente.
O ANO DA SUSTENTABILIDADE, DO SANEAMENTO, DA ECONOMIA CIRCULAR E DA DIVERSIDADE
Dizia a grande mídia que 2023 seria o ano da sustentabilidade, do saneamento, da economia circular e da diversidade. “UMSÓ PLANETA” é o maior movimento editorial brasileiro para promover práticas sustentáveis e enfrentar a mudança climática. Leia matérias sobre novidades e ações inovadoras, assista a lives com especialistas em diversas áreas, escute podcastes sobre os principais temas das semanas e seja a transformação que o mundo precisa. Acesse. Informe-se. Atue. umsóplaneta.globo.com
SÃO METAS OUSADAS. Veja:
O setor de saneamento é desafiado a dar um salto no país.
Quase 35 milhões de pessoas no Brasil vivem sem água tratada, e cerca de cem milhões não têm acesso à coleta de esgoto.
O marco legal do saneamento tem projeto de chegar a 2033 com 99% da população com acesso à água potável, e 90% à coleta e tratamento de esgoto.
Em 2033, o Brasil terá 225 milhões de habitantes, 12 milhões a mais do que atualmente.
QUATRO TENDÊNCIAS QUE VÃO REDESENHAR AS RELAÇÕES ENTRE PESSOAS E MEIO AMBIENTE
Canteiro de Obras: Os projetos de geração renovável estão em alto no país.
Mais de 90% do aumento da geração de energia no Brasil virá de fontes solar e eólica.
Mais de 20 bilhões de energia investidos no Brasil em energia solar em 2023.
34 bilhões serão investidos na construção de 241 usinas de energia eólica e solar no país até 2026.
38% da eletricidade consumida no país é consumida no Mercado Livre de Energia.
O acesso é desigual: nos 20 melhores municípios em saneamento,99,07% da população consome água potável, nos 20 piores, são 82,52%
O QUE MUDOU DESDE ENTÃO?
Com automação e fontes renováveis, o acesso à eletricidade vai se transformar. Poucos setores da economia estão passando por uma transformação tão intensa quanto o de geração de eletricidade. Na ponta dos consumidores, relógios inteligentes e sistemas automatizados reduzem o desperdício e agilizam a manutenção à distância, além de viabilizar a instalação de painéis solares residenciais.
Os maiores clientes em geral acessam o Mercado Livre de Energia, que proporciona até 42% de desconto, na medida em que permite que a energia elétrica seja negociada entre os playeres. Mais do que isso: os compradores podem exigir em contrato que a eletricidade que consomem seja produzida com fontes renováveis. Dessa forma conseguem documenta o avanço em suas pautas dedicadas à redução de emissão de gases poluentes.
O Brasil está bem posicionado na comparação com os países desenvolvidos, com uma matriz predominantemente limpa, apoiada por hidrelétricas. E agora vem avançando rapidamente na direção de se construir usinas solares e eólicas em larga escala.
Além disso, o desenvolvimento de baterias de grande porte vai proporcionar o melhor uso das novas fontes renováveis, já que vai permitir armazenar a energia gerada a partir do vento e do sol, duas fontes intermitentes. Outro recurso que caminha rapidamente na direção de ganhar escala é o hidrogênio verde, que pode ser produzido usando energia eólica e solar para movimentar desde indústrias até automóveis.
ÁGUA TRATADA E ACESSO A ESGOTO PARA TODOS
A implementação do novo Marco Legal do Saneamento caminha a passos largos. Em julho de 2010 a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou o acesso à água limpa e segura e saneamento básico como direito humano fundamental. Na época, no Brasil, a desigualdade no acesso era visível.
O novo Marco Legal do Saneamento vem transformando o cenário, viabilizando, por exemplo, que prefeituras de áreas isoladas se unam para formar consórcios incentivando empresas do setor a investir na melhoria do acesso nas grandes metrópoles. Em Manaus, redes de tubulações aéreas viabilizam o acesso à agua em regiões alagadas e, no Rio de Janeiro, comunidades inteiras deixaram de carregar baldes sobre as cabeças.
As empresas vêm atuando ainda para fortalecer o diálogo com as comunidades, abrindo canais para alertas de incidentes e aplicando tecnologias de sensoriamento, que permitem rastrear vazamentos com mais agilidade e menores custos reduzindo desperdício.
A inovação tecnológica também proporciona redução de custos e uso eficiente de recursos em obras e manutenção, passando também por redução da pegada de carbono, com o uso de fontes renováveis de energia para seus processos internos.
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