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NÃO HÁ IGREJA SEM PENTECOSTES

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 30 de jun. de 2023
  • 2 min de leitura

Na oração de Pentecostes imploramos: “Vinde, Espírito Santo e renovai a face da terra! Renovar é dar novas forças, restaurar, melhorar em todos os aspectos”.

O Espírito Santo faz isso e mais, age na Igreja, no mundo e em nós. Ele “sopra”, infunde, renova, derrama o amor de Deus em nossos corações (Romanos 5.5) Sem a sua inspiração, nem saberíamos rezar, diz São Paulo. O Espírito socorre nossa fraqueza, pois não sabemos o que é conveniente pedir, mas o próprio Espírito intercede por nós, com gemidos inefáveis (Romanos 8- 26). Jesus prometeu e enviou o seu Espírito como defensor e mestre de toda verdade. Desde então, ele gera a Igreja.

Os Atos dos Apóstolos narram que a efusão de seus dons tirou o medo e deu coragem aos discípulos da primeira hora... foi o início da renovação. Pentecostes significa na Nova Aliança, o nascimento da Igreja, obra do Espírito do Senhor. O mistério pascal chegou à sua plenitude. O amor da Trindade criou o espaço de comunhão e testemunha da vida com Cristo aqui e no céu.

A teofania de Pentecostes fortaleceu e guiou na fé os Apóstolos na plena consciência de seus discípulos- missionários de Jesus. Lá, no ambiente hostil do paganismo, a efusão do Espírito unificou ideias, atitudes, caridades e sustentou o discipulado e a missão. Manifestou que Trindade e Igreja são inseparáveis. Hoje, toda Comunidade cristã vive do Pentecostes.

O Espírito age conosco do mesmo modo que na Trindade, ensina a teologia. Ele nos alenta na comunhão e reciprocidade no amor a Deus e aos irmãos e nos convoca a sermos sacramento e sinal da comunidade divina no mundo. A comunhão com Cristo por seu Espírito é a natureza da comunidade. Sem isso, não existe Igreja nenhuma. Nem ministérios leigos, pastorais, catequese, carismas etc.

A coerência de gestos de culto com a vida fraterna se deve à renovação do Espírito. Bem como a audácia do testemunho, a partilha das alegrias e sofrimentos, a unidade da Igreja, o primado do Papa, a hierarquia, o laicato cada vez mais autoconsciente e o sangue de novos mártires derramado na fidelidade à justiça do Reino. Nunca foi, nem será fácil ter a fé autêntica em Jesus Cristo, viver o Evangelho, formar igreja! São complicadas as situações: na família, no trabalho, nas diversões e relações de um mundo agitado, competitivo e malicioso.

Temos que vencer os impulsos de egoísmo, orgulho, sensualidade e as inclinações sedutoras que falseiam as opções corretas. Saber discernir o bem e o mal é exigência constante para quem abraça a vida cristã e não vive só para produzir e consumir.

O Pentecostes atual da Igreja não aliena o cristão no mundo e nem o fecha no templo. Somos cristãos “em saída”, respirando e proclamando as maravilhas de Deus. Maria, esposa do Espírito Santo que confortou os apóstolos à espera dele, hoje intercede por nós e nos apoia na perseverança.

Pe. Antonio Clayton Sant’Anna.

 
 
 

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