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01 - Editorial: A DOCILIDADE DE MARIA, E O DOCE AMOR DO MAR E A PRAIA

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 1 de jul. de 2023
  • 3 min de leitura

Atualizado: 10 de jul. de 2023

Hoje começa a segunda metade do ano. Aqui estamos nós, do Portal Novo Tempo a convidá-lo para prosseguir conosco. Que julho seja perfeito para aquecer nossos corações e fazer nossos passos chegarem até nossos sonhos. Início de mês é tempo de recomeçar, renovar as energias e preparar novos planos. Para que tudo saia como o planejado, é essencial desejar coisas boas e compartilhar bons sentimentos.

Então, boas-vindas ao mês, onde ainda se acendem fogueiras e dançam quadrilhas porque nossos arraiás se entendem para além de junho. Bem-vindo ao inverno, com seus amanheceres tardios e dias preguiçosos, mas maravilhosos. Que julho traga de volta os sorrisos que perdemos no meio do caminho, que não seja apenas um mês ou uma simples estação, mas uma celebração, na certeza de que tudo pode ser maravilhoso novamente.

Dê uma espiadinha no calendário que abre cada edição desse nosso informativo, e verás que há muito do que se falar aqui em nossas páginas eletrônicas. Quero destacar aqui aquela que é modelo de docilidade à vontade de Deus, de modo particular, sob o título de Nossa Senhora do Carmo, que traz o Santo Escapulário.

Minha formação é católica, e está explícito nesse trabalho – de evangelizar - que fazemos há 28 anos. Meu pai era devoto de Nossa Senhora do Carmo, usou ao longo de sua vida – faleceu aos 98 anos - o Escapulário. “O seu uso nos mantém discípulos fiéis de Jesus nesta vida, para que um dia possamos trocar o Santo Escapulário pela veste celestial e viver com Jesus, Maria e os santos de Deus”, disse-me ele, entregando-me um recorte de jornal.

O Escapulário tem o propósito em duas vias: uma, o nosso comprometimento com Jesus, por Maria, assim como ela foi a serva fiel, também nós trabalharemos pelo Reino de Seu Filho Jesus Cristo. Por outra via, é um carinho de Maria para conosco. Na mesma disposição que temos em servir, ela tem para conosco e nos dá um pedaço do seu manto para nos proteger.

Nesta devoção, lanço-me também. Temos em nossa Capelinha aqui no quintal de nossa casa, em Cachoeira, dentre outras, uma imagem de N. S. do Carmo. Presente que meu pai recebeu de Carmen Luiza Ribeiro da Silveira – sua sobrinha – quando das comemorações das Bodas de...

Para acolher os aflitos, nas suas horas de prece, a ermida consagrada a São Pedro, foi construída em 2013, e no dia 29 desse mesmo ano, celebrávamos ali, pela primeira vez. E desde então, nos reunimos ali, para a reza do Santo Terço, a Proclamação da Palavra, Novena da Sagrada Face, Novena de Natal, e outros ritos de nossa Igreja.

Na mesma capela onde, tantas vezes rezara, meu pai teve seu corpo velado pelos familiares em dezembro de 2020, período da pandemia de Covide-19 e, uma das recomendações da OMS, era de que não poderia aglomerar-se. Contudo, o médico, Dr. José Rogato quem assistiu ao meu pai, nos últimos meses e assinou o atestado de óbito, sugeriu – autorizou-nos – que assim o fizéssemos, pois ele se encarregaria de resolver essa questão com a Secretaria de saúde do Município. “Faça sim a vigília de seu pai, aqui é aberto, amplo, a capelinha é arejada... mas somente para a família”, disse ele.

Trago um imenso carinho por essa particular devoção. Aprendi com meu pai, que, para homenagear a Mãe de Jesus, dera às três filhas o nome de Maria, sendo a primeira delas, Maria do Carmo. N. S. do Carmo é conhecida como a Flor do Carmelo, a medianeira a quem podemos recorrer com confiança.

Você vai ver nessa edição, mais sobre o Santo Escapulário que é sinal de proteção e amor que nos reveste. Falaremos sobre o Doce amor de Avó e Avô no Dia dos Idosos; a retomada das obras na Pedreira – o Centro de Convivência – em Cachoeira, nossas estradas e outras notícias, claro, que vão surgindo com o passar dos dias.

Vamos, pois, temperando nossos dias. A maré alta é boa coisa. Traz o mar aos nossos pés. É mais alegre do que a vazante. Mostra a natureza irrequieta das águas grandes. Em geral gostamos da maré alta – a praia não gosta. Quando a água sobe a praia some. Quando a água reflui a areia aparece. E sua qualidade clara ou cinzenta, se revela. Pensamos logo: essas duas situações se excluem. Pensamos também: é uma questão de ponto de vista. Se é a areia quem fala, a maré baixa é a verdade da praia. Se são as águas que falam, a maré cheia é a verdade do mar.

Mais uma vez, reitero o convite para que fique conosco, dê-nos o seu crédito de confiança e estejas certo de que é da verdade que se trata aqui. Boa leitura!

O Editor

 
 
 

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