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18 - MARÍLIA MENDONÇA: TODO MUNDO VAI SOFRER

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 18 de nov. de 2021
  • 4 min de leitura

Atualizado: 8 de dez. de 2021

Há notícias que me demoro para publicá-las aqui. E eu posso listar alguns motivos:

- São tão estarrecedoras que a mídia falará em exaustão. Logo, me restrinjo a apenas uma notinha.

- Às vezes, espero, digerir de alguma forma, para informar de acordo com a minha ótica. Embora, não seja fácil esse processo de se digerir.

- Em algum momento, essa demora se dá, pelo fato de primeiro se investigar a notícia, se conseguir informações concretas que possam esclarecer aos caros leitores.

- Há ainda aquelas notícias corriqueiras que, tanto faz, dá-las, hoje ou amanhã.

- Há casos em que escrevo, comento, a interação se dá através das redes sociais. Aí, penso que inseri aqui algum comentário e me dou conta algum tempo depois de que não o fiz.

Mas, há também, outras fontes de informações mais atraentes, mais rápidas, ágeis em publicar os fatos que saem na frente. Então, opto por veicular apenas uma pequena nota, para não passar despercebido.

Ainda contamos com a comunicação da Rádio Cachoeirense, que atenta a tudo, noticia logo o fato, ou os fatos, informando com clareza seus ouvintes.

- Ah, a e Rádio Corredor, conhecida também como Rádio Poste, “Turma da Candinha” que, em busca de alvissareiras notícias, nem bem elas se confirmaram; já estão postando, dando como fato consumado. Assim, vez ou outra, essas fontes, acabam por “matar” pessoas que embora enfermas, estão lutando pela vida e se recuperam... mas os apressadinhos anteciparam sua morte.

- Há os repórteres “mãe Diná”. De videntes nada têm. Mas forjam notícias a seu bel prazer, de acordo com seus interesses e acabam por lesar o leitor e vitimar aqueles envolvidos na suposta história-notícia por eles criadas. Isso é crime. Chama-se Fake News e há punição para quem a pratica.

- E aqueles, que de acordo com seu “nenhum” conhecimento, postam notícias acerca da política, justamente para confundir os desavisados.

- Acho justo e têm o meu aplauso aqueles que fiscalizam o poder público e manifestam o seu descontentamento publicando fatos verídicos. É função nossa realmente, estar atento às ações do poder público. Mas, há também, aqueles que vêm uma cratera, numa mínima poça d’água. De qualquer forma, é a liberdade de expressão que se tem Coisa que muitos não sabem ou simplesmente ignoram que, em outros tempos não se tinha. Há atém quem negue que houve a Ditadura, tortura o Ato Institucional (A.I 5). Mas, isso é outra história!

Voltando pois, ao início desse artigo, me lembrei, aqui, no bar do hotel Rainha do Brasil, em Aparecida, enquanto tomo um chope, ouço uma dupla que toca e interpreta a boa MPB, e espero pelo meu amor que virá, daqui a pouco, quando será servido o jantar; de que nada publiquei sobre a morte da cantora Marília Mendonça, vítima de um acidente aéreo no dia 05-11, início desse mês, quando ainda em meu apartamento em Muriaé, ví, pela TV a triste notícia e acompanhei o desencadear dos fatos, até que se constatou que, de fato, a artista havia falecido e a retirada de seu corpo entre as ferragens.

Esse tipo de notícia, com as imagens ao vivo, impacta o telespectador, e não foi diferente comigo. Pensei, logo depois numa manchete para a matéria que eu faria aqui: “Ninguém vai sofrer sozinho, todo muito vai sofrer”. Trecho de uma canção de Marília que diz: “Quem eu quero não me quer. Quem me quer não vou querer. Ninguém vai sofrer sozinho, todo mundo vai sofrer...”.

Então, essa é a realidade: todo mundo está sofrendo com a morte trágica da artista que tão precocemente nos deixa. Recordo-me que compartilhei no Face book e WhatsApp, sobre o acidente e lamentava a perda de uma jovem e talentosa cantora, assim como os que estavam a bordo daquele bimotor. Disse que suas músicas não me despertavam esse furor, como se percebe em tanta gente em suas apresentações. Gosto, a considero talentosa, mas não é o tipo de música que consta na minha playlist, eu dizia mais ou menos isso.

Daqui, agora, onde estou, vejo que a Polícia Civil de Minas abriu um inquérito – como é de praxe – para apurar responsabilidades sobre a causa. Li, num jornal de Minas, - o acidente ocorreu próximo da cidade de Caratinga – MG – que os acidentes com táxi aéreo triplicaram em um ano.


ACIDENTES COM TÁXI AÉREO TRIPLICARAM EM UM ANO.

O Brasil registrou 111 acidentes aéreos em 2021 com aeronaves de pequeno porte, como o que matou Marília Mendonça e outras quatro pessoas, segundo os dados do site do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos. Em todo o ano anterior, foram contabilizados 149 acidentes.

O número de acidentes com táxis aéreos, como o que levava a cantora, triplicou de um ano para outro: foram três casos registrados no ano passado contra nove em 2021. De janeiro de 2020 até agora, o Cenipa publicou 43 relatórios de investigações de acidentes aéreos. Nestes relatórios, entre as principais causas apontadas dos desastres estão: falha ou mau funcionamento do motor, perda do controle em voo e falha do motor em voo.

Há no Brasil 23.961 aeronaves de pequeno porte e sem fins comerciais, de acordo com a Agência Nacional de Viação Civil. Destes, estão em situação normal de uso 8.311. O número de táxis aéreos regularizados no país é de 470.

Dos acidentes com aeronaves de pequeno porte registrado até outubro de 2021 pelo Cenipa, 82 foram com aviões, 11 com helicópteros, 02 com planadores e outros 08 com ultraleves. No caso dos oito restantes dos registros do centro, não há indicação do tipo de aeronave envolvida, diz o site.

 
 
 

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