A NAÇÃO TÁ NO MARACA: TORCIDA DO FLAMENGO ESGOTA TODOS OS INGRESSOS PARA O JOGO DE HOJE
Fernando Mauro Ribeiro
20 de abr. de 2022
3 min de leitura
“Essa é uma das manchetes que li no Jornal Extra”. O Caderno de Esporte intitulado Jogo Extra, trás outras matérias também: FANTASMAS DO PASSADO. Fala do Botafogo que estreia hoje pela Copa do Brasil, contra o Ceilândia no Mané Garrincha, em Brasília e busca superar traumas.GRANDE FESTA PARA ROBERTO DINAMITE: Inauguração da estátua do ídolo do clube. No dia 28 terá um grande show em São Januário com Paulinho da Viola, Fernanda Abreu, Tereza Cristina e a Escola de Samba União Cruzmaltina. Homenagem mais que merecida. Tenho o Dinamite na galeria dos meus ídolos.LIVERPOOL GOLEIA E É LIDER NA INGLATERRA.MESSI PODE VER PSG SER CAMPEÃO FRANCÊS EM TEMPORADA MARCADA POR ELIMINAÇÃO NA CHAMPIONS.BEM MAIS RICO: DIFERENÇA ENTRE PSG E RIVAIS FRANCESES TORNA TÍTULO DOMÉSTICO MENOS RELEVANTE.HULK RETORNA DE NY YORQUE ONDE FOI ASSISTIR O NASCIMENTO DA FILHA DE NÚMERO QUATRO E ASSISTE DAS ARQUBANCADAS O JOGO DE SEU CLUBE ATLÉTICO MINEIRO.TOMBENSE ENFRENTA O CEARÁ, HOJE NO ESTÁDIO SOARES DE AZEVEDO, EM MURIAÉ, PELA COPA DO BRASIL.A PORTUGUESA DA ILHA DO GOVERNADOR – RIO – ENFRENTA O CORINTHIANS PELA COPA DO BRASIL. A PARTIDA SERÁ EM LONDRINA – PARANÁ.DESEJO DE LUIZ CASTRO É LEVAR O BOTAFOGO AO TÍTULO DA COPA DO BRASIL.TÉCNICO PAULO SOUZA COMPLETA HOJE CEM DIAS NO COMANDO DO CLUBE DE REGATAS DO FLAMENGO.PALMEIRAS VEM COM TUDO PRA CIMA DO MENGÃO HOJE NO MARACA. A PARTIDA É VÁLIDA PELA QUARTA RODADA DO BRASILEIRO. Pois bem. O futebol é feito de paixão. A torcida do Flamengo canta: “Time de tradição, raça, amor e paixão, ó meu Mengão”! Depois de duas vitórias pela Libertadores e uma vitória por 3 a 1 contra o São Paulo, a torcida começa a adquirir confiança e, em cima dessa confiança e essa paixão, esgotaram-se os ingressos para o jogo de hoje contra o Palmeiras, no Maracanã. Gosto de ler a coluna de Gilmar Ferreira, intitulada Futebol Coisa & Tal. Por ser alguém que vive o dia a dia do futebol , acho que fala com coerência e faz sempre boas análises. Vejamos o que ele diz, hoje, em sua coluna. Fernando Mauro RibeiroOUTRO PATAMARMuito do que o confronto técnico entre dois elencos pontuados por excelentes jogadores, e mais do que o duelo de estilo entre os dois treinadores de uma mesma escola europeia, o reencontro de hoje, no Maracanã, entre Palmeiras e Flamengo, chama a atenção pelo embate psicológico que envolve uma disputa no campo de jogo entre dois dos três melhores melhores projetos esportivos do futebol brasileiro. Oportunidade clara para Paulo Souza resgatar a identidade que os rubro-negros perderam ao longo de quatro vices consecutivos.Onde e quando foi que o encanto do Flamengo de Jorge Jesus se perdeu ninguém sabe ao certo. Mas há indícios que nos levam a teses bem factiveis. Do desmonte do setor defensivo com as saídas de Rafinha, Pablo Mari e Gerson, as contusões de Rodrigo Caio e o desgaste natural de Diego Alves, Felipe Luiz e Diego Ribas o insucesso na renovação de elenco com renovações que demoram a entregar o esperado, como são os casos de Gustavo Henrique, Leo Pereira, Thiago Maia e Andreas Pereira. Taticamente está por aí. No entanto, como todos os citados disputariam vaga em qualquer time do país e como falamos do encanto, há de se levar em conta aspectos que fogem do olhar do espectador.Na medida em que a Covide afastou o time dos torcedores, o Flamengo empalideceu, coletivamente, se desconectando da força mental que o diferenciava. E na medida em que os outros foram adquirindo robustez. Preferiu-se culpabilizar os sucessos de Jorge Jesus do que investir no mapeamento psicológico e emocional dos jogadores.A vida útil de um time que se propõe a estar no auge, dura de três a quatro anos, vide o próprio Flamengo de Zico, moldado a partir do Estadual de 1978, atingindo o cume entre 80 e 83, anos em que conquistou tres títulos do Brasileiro, uma Libertadores e um Mundial. A a durabilidade não é determinada só pelo seu próprio desgaste, mas pelo contexto que o envolve a partir do natural amadurecimento de outros trabalhos, como Grêmio,São Paulo e Fluminense na era pós Zico. Hoje, com Palmeiras e Atlético Mineiro.Em tese o time de Abel Ferreira vem ao Rio para medir forças com seu maior rival na luta pela hegemonia. Mas, por ainda não ter vencido no Brasileiro (perdeu para o Ceará e empatou com o Goiás) encontrará um cenário parecido com o final da Libertadores do ano passado Ocorre que os jogadores do Palmeiras até aqui, demonstram um vigor psicológico que o revigora nos dias de baixa. Variante que faz do confronto, algo mais do que umsimples jogo de futebol.Gilmar Ferreira – colunista do jorna carioca Extra
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