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8 – DIA MUNDIAL DOS OCEANOS

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 8 de jun. de 2024
  • 3 min de leitura

Atualizado: 13 de jun. de 2024

            Como passar despercebida data tão significativa? No início dos anos 1980, Roberto Carlos deu grande contribuição ao escrever e interpretar canções que falavam sobre a Ecologia, o Meio Ambiente, denunciando os desmandos que os “poderosos” de forma arbitrária impunham ao nosso país, nosso povo, nossa gente. Tudo em nome da ambição desmedida, o ter, o poder. Assim, o cancioneiro popular em companhia de seu inseparável parceiro Erasmo Carlos, cantava:


O PROGRESSO

“Eu queria poder afagar uma fera terrível. Eu queria poder transformar tanta coisa impossível. Eu queria dizer tanta coisa que pudesse fazer eu ficar bem comigo. Eu queria poder abraçar meu maior inimigo

Eu queria não ver tantas nuvens escuras nos ares. Navegar sem achar tantas manchas de óleo nos mares. E as baleias desaparecendo por falta de escrúpulos comerciais. Eu queria ser civilizado como os animais

Eu queria não ver todo o verde da Terra morrendo. E das águas dos rios os peixes desaparecendo. Eu queria gritar que esse tal de ouro negro não passa de um negro veneno. E sabemos que por tudo isso vivemos bem menos

Eu não posso aceitar certas coisas que eu não entendo. O comércio das armas de guerra, da morte vivendo. Eu queira falar de alegria ao invés de tristeza mas não sou capaz. Eu queria ser civilizado como os animais

Não sou contra o progresso. Mas apelo pro bom-senso. Um erro não conserta o outro. Isso é o que eu penso”

Fonte: LyricFind

Compositores: Erasmo Carlos / Roberto Carlos

É, portanto, oportuno que voltemos ao tema Ecologia, Sustentabilidade, Meio Ambiente, Reciclagem... em decisão histórica, a COP27 atendeu à demanda de nações em desenvolvimento pela criação de um fundo para indenizar países mais vulneráveis à mudança climática.

Pacto histórico assinado por 190 países e apresentado no encerramento da COP15, visa proteger ecossistemas vitais e direito dos povos indígenas com 23 metas a serem alcançadas até 2030.



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A NOVA RECICLAGEM COMEÇA NA PRODUÇÃO

            Quando materiais são repensados desde a origem, o mercado ganha eficiência. A Revolução Industrial ampliou o acesso a produtos em larga escala. Mas a conta chegou. A produtividade não é mais suficiente para dar conta da demanda global. O consumidor quer mais, mas também exige saber se aquilo que ele consome foi produzido da forma mais ambientalmente correta.

         Não basta evitar a produção de emissões de gases poluentes. É fundamental também repensar a gestão de resíduos. Por isso, os setores público e privado investem em campanhas para que as pessoas participem cada vez mais do processo de seleção, que facilita a reciclagem. Mas vão além: buscam novas formas de produzir, que facilitem o reaproveitamento de materiais. Assim, aceleram a implantação da economia circular, que leva o cuidado com as matérias-primas para o nível do design.

         Esse novo olhar para o ciclo de vida do produto leva em conta as especificidades de cada aspecto da produção.  O alumínio, por exemplo, já alcançou um alto nível de aproveitamento.  O foco agora, é no plástico. A combinação de novas tecnologias e parcerias com empresas parceiras e associações de catadores, caminha para aumentar a taxa de reciclagem do material.

         Além disso, também é possível incentivar alternativas para os plásticos. As líderes do setor de bebidas, por exemplo, investem em garrafas de vidro que podem ser reutilizadas sem desperdício do material.

A DIVERSIDADE DO BRASIL REFLETIDA NAS EMPRESAS

            As organizações avançam nos programas de inclusão e pretendem ir além. Há seis anos atrás, 49% das empresas declaravam à consulta Willis Tower Watson que diversidade e inclusão estava no radar das altas lideranças. Agora, 90% fizeram planos ambiciosos para 2023. Incorporar ao quadro das organizações toda riqueza de gênero, raça, local de nascimento e formação pessoal do Brasil tornou-se, de fato, prioridade.

         Não é uma tarefa simples, o relatório “Tendência de gestão de pessoas 2022” realizado pela consultoria global Great Place to Work (GPTW), apontam que há muitos desafios a serem superados, especialmente o engajamento das lideranças e o desenvolvimento de processos de recrutamento e seleção mais inclusivos.

         2023, foi o ano de acelerar a maturidade das pautas em diversidade e inclusão. Para alcançar sucesso nesses programas, é fundamental repensar o processo seletivo. Com comunicação mais eficaz, seja por redes sociais, seja como resultado do contato proporcionado por ações sociais, é possível identificar os candidatos mais promissores.

         Ainda é fundamental acompanhar de perto a trajetória dos colaboradores dentro da empresa. Começou com ações pontuais e agora caminha para tornar padrão: as empresas podem contratar por soft skills e reforçar o treinamento in Company par conhecimentos técnicos, como idiomas estrangeiros.

         Na relação com público externo também há muito a celebrar. A responsabilidade social das empresas foi se redesenhando e se fortalecendo. Não se apoia mais em trabalho voluntário, mas, com recursos das empresas que buscam formar parcerias com outras organizações, de forma a aplicar a expertise corporativa em projetos que façam a diferença na comunidade.

 
 
 

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