Uma das realidades pelas quais as pessoas mais rezam é pela paz. Paz no mundo, nas grandes cidades, nos campos, nas famílias e até mesmo entre nós, na Igreja. A paz é um dom de Jesus. Na missa, Cristo reza através do sacerdote: “eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz”. Nesta paz é que nos reunimo-nos para rezar essa novena.
*Num mundo marcado pela violência, guerras e desavenças, somos, como cristãos, convidados a dar um testemunho diferente. Devemos propagar a paz, a concórdia e o perdão. Comecemos em nossas relações a buscar a paz e, aos poucos, conseguiremos ajudar ao mundo encontrar o caminho de Cristo, que é a nossa paz”.
ACLAMAÇÃO: “Eu vim para escutar. Sua Palavra, Sua Palavra, Sua Palavra de amor. Eu gosto de escutar. Sua Palavra, Sua Palavra, Sua Palavra de amor. Eu quero entender melhor. Sua Palavra, Sua Palavra, Sua Palavra de amor. O mundo ainda vai viver. Sua Palavra, Sua Palavra, Sua Palavra de amor.
Evangelho: Lucas (2, 11-15).
Nesse evangelho, ouvimos o anúncio do nascimento do menino Jesus. Os anjos cantam a glória de Deus e a paz aos homens. Parece que a humanidade está esquecendo de que o natal do Filho de Deus deve trazer a paz. Portanto, nessa celebração para o Santo Natal, peçamos a Deus, a graça de ser mensageiros da paz e do amor, ao percebermos as maravilhas que o Senhor realizou entre nós.
6º ENCONTRO: DOMINGO, DIA DO ESPÍRITO SANTO
*Era domingo, o Dia de Pentecostes, primeiro dia da oitava semana após a Páscoa judaica. (cf, Atos 2,1), quando, com a efusão do Espírito Santo, a promessa que Jesus fizera aos seus apóstolos foi cumprida, depois da Ressurreição. Aquele foi o primeiro dia do primeiro anúncio e dos primeiros batismos.
* Conforme podemos conferir em Atos 1, 4-5, os apóstolos receberam a ordem de Jesus durante uma refeição, a fim de que permanecessem em Jerusalém, aguardando a promessa do Pai, pela qual eles seriam batizados pelo Espírito santo em poucos dias. O domingo é o dia de receber a promessa do Pai, tão aguardada ao longo da semana. Na força do Espírito Santo, somos também, capazes de esperar ansiosos o dia em que podemos nos alimentar da Palavra e da Eucaristia. Ao nos prepararmos para o nascimento de Jesus, possamos refletir, se temos permitido ao Espírito Santo nos iluminar, para que possamos, a cada Eucaristia celebrar, fazer a experiência do Mistério amoroso de Cristo.
*Em Atos dos Apóstolos 2, 37-41, duas marcas são importantes para nós: a conversão e o dom do Espírito Santo. Para nós, cristãos, católicos, o domingo deve ser um verdadeiro convite à conversão, à mudança interior. Precisamos voltar à origem da Igreja, que se manifestou anunciando a promessa do Pai aos que estavam perto e distantes. Foi em dia de domingo que Pedro anunciava a Palavra e realizava os batismos. Todos são chamados por Deus, mas cabe a nós valorizarmos cada vez mais o Dia de Domingo. Para isso, não nos descuidemos do nosso testemunho cristão em relação à participação na Celebração Eucarística.
ACLAMAÇÃO: “Palavra de salvação somente o céu tem pra dar. Por isso, meu coração se abre para escutar. Por mais difícil que seja seguir, Tua Palavra queremos ouvir. Por mais difícil de se praticar, Tua Palavra queremos guardar.
Evangelho: João (20, 19-23).
*Fazendo referência ao Espírito Santo, o domingo poderia ser chamado dia do “fogo”. O domingo cristão é o dia de receber a luz de Cristo, o “fogo” do Espírito Santo. Esse deve ser o sentido do domingo para nós. A efusão do Espírito Santo foi um grande dom do Ressuscitado aos seus discípulos no Domingo da Páscoa. cinquenta dias após a Ressurreição, também em um domingo, o Espírito desceu como força, como vento impetuoso e fogo, sobre os apóstolos reunidos com Maria. a Igreja é constantemente animada pelo Pentecostes. Não se trata de um acontecimento do passado, e sim que se atualiza a cada domingo. O Pentecostes, além de ser celebrado todos os anos no calendário litúrgico em que se encerra o “grande domingo”, ele permanece intimamente ligado ao mistério pascal celebrado em cada domingo.
7º ENCONTRO: DOMINGO, DIA DA ASSEMBLEIA CRISTÃ
“Senhor, vem salvar teu povo das trevas da escuridão. Só tu és nossa esperança, é nossa libertação. Vem, Senhor, vem nos salvar, com teu povo vem caminhar”.
*O Natal do Senhor é para nós de suma importância, pois é a partir dele que somos convidados a nos envolver em uma profunda comunhão com o Divino Mestre. O Senhor se esvazia de sua realidade divina e se faz um como nós, menos no pecado, para nos convidar a permanecermos com Ele e nos converter no seio do convívio fraterno, em vista de seu reino de paz. Por isso, celebrar é viver a comunidade e, dessa forma, honrar, verdadeiramente a Igreja da qual somos membros do Corpo em que Jesus é a cabeça.
*o Domingo por excelência é o dia do Senhor, mas intrinsicamente ligado a ele temos o Dies Ecclesie – o dia da Igreja. Neste dia especial, a Igreja se reúne para agradecer, louvar, rezar e oferecer um sacrifício a Deus pelas maravilhas que Ele realiza. Ao celebrarmos, empenhamo-nos numa espécie de exercício divino à espera do esposo no seio da assembleia eucarística. Ali sentimos verdadeiramente a alegria do novo céu e a nova terra, que nos será dada na eternidade, a Nova Jerusalém. Portanto, de domingo a domingo, a Igreja caminha para o último dia, o dia do encontro definitivo com o Senhor.
ACLAMAÇÃO: “vai falar no Evangelho, Jesus Cristo, aleluia. Tua Palavra é alimento que dá vida, aleluia. A mensagem de alegria, ouviremos aleluia. De Deus as maravilhas, cantaremos aleluia. Glória a Ti Senhor, toda graça e louvor (Bis).
Evangelho: João 20, 19-29.
Nesta cena do Evangelho percebemos como o carinho de Jesus pelos seus não muda. Todos estão reunidos com medo, porém, com esperança, pois alguns rumores de que Jesus estava vivo já pairavam em seus corações. Então Jesus se faz presente e comunica-lhes a sua paz que integra, dá força e conduz a comunidade/Igreja a uma nova realidade de abertura para a missão e o serviço. ali, naquele momento, Jesus passa-lhes uma segurança, esta mesma que sentiu no envolver dos braços de sua mãe quando nascera em Belém. A comunidade reunida é perpassada pela dor da perseguição, mas Jesus está presente no meio deles e diz que permanecerá com eles até o fim. Isto se conclui a cada Santa Missa quando esta mesma palavra é levada aos nossos ouvidos e corações, onde Ele mesmo repete para nós”: A paz esteja convosco”.
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