31 - DIA NACIONAL DE COMBATE AO FUMO - DIGA NÃO AO HÁBITO DE FUMAR
Fernando Mauro Ribeiro
31 de ago. de 2024
3 min de leitura
Você já se pegou perdido em pensamentos, repetindo diálogos inacabáveis com alguém?
Já se viu também, correndo, como um vagão desgovernado para colocar a sua vida em dia?
Já lançou mão de cigarros e mais cigarros para combater a ansiedade, para despistar a tristeza, afugentar a saudade, para esquecer, para se lembrar, para espairecer???
Quanta fuga!!! Já não vivo mais como um fumante. Parei, há mais ou menos uma década. Mas não estou aqui para fazer apologia ao tabaco e nem para criticar os fumantes. Entendo a dificuldade de cada um para se libertar desse vício.
Deixe-me confessar-lhe um segredo. Só para você, estimado leitor. Aqui, agora, uma latinha de cerveja, Pousada Sol Maior, em Conservatória, preciso concluir a edição se agosto do Portal Novo Tempo. Então, vamos falar um pouquinho sobre o tabagismo, já que antes de ontem, (29) foi um dia para se discutir sobre isso: Dia Nacional de Combate ao fumo.
Daqui a pouco estarei saindo para assistir, no Teatro Sonora, a exibição de um Concerto da Orquestra de Meninos de Conservatória. Depois, um giro pela cidade e o almoço no Hotel Sol Maior. Amanhã, dia primeiro, antes do regresso para nossa Minas Gerais, vou escrever o Editorial da Edição de Setembro – 2024. Portanto, fiquem com essa matéria, que vale a pena ler atentamente. Veja:
Nas últimas duas décadas, o Brasil fez importantes avanços na luta e no combate ao tabagismo. As sanções aplicadas aos fabricantes de cigarros, a proibição de propagandas e da exibição pública das marcas de cigarro, os alertas sobre os malefícios embutidos nas embalagens do produto e a restrição de fumar em ambientes fechados contribuíram para uma redução do número de fumantes do país, passando de 35% da população, em 1990, para 11%, em 2015.
Para o Instituto Nacional do Câncer, o tabagismo é considerado um problema de saúde pública, que causa dependência física, psicológica e comportamental. Nesse sentido, o tratamento adequado, envolve equipes multidisciplinares, geralmente formadas por médicos e psicólogos. No programa Cessação do Tabagismo, desenvolvido pela Unimed Federação Minas e replicado em diversas Singulares, a abordagem recomendada aos pacientes é exatamente essa.
“No programa que nós formatamos, o paciente realiza uma pré-avaliação, em que são analisados o nível de dependência da nicotina, o padrão e o tempo de uso do tabaco e a motivação do paciente em superar a doença.
Em seguida, ele é encaminhado para uma palestra motivacional, em que será acolhido pela equipe que fará o acompanhamento nas semanas seguintes”, explica a gestora de Saúde Integral da Unimed.
Dando continuidade ao tratamento, o paciente passa por uma avaliação clínica, que busca identificar alterações funcionais pulmonares e existência de doenças relacionadas ao tabagismo. “Depois, ele é encaminhado para sessões de tratamento, que utilizam a Terapia Cognitiva Comportamental para auxiliá-lo no processo de interrupção do tabagismo, acrescenta.
O pneumologista Luiz Fernando Pereira lembra que o cigarro pode causar ou agravar mais de 50 diferentes doenças. “A bronquite crônica e o enfisema são as doenças que mais acometem as pessoas que fumam. Juntas, elas formam a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), cujos portadores são fumantes em 90 % dos casos”. O especialista acrescenta que o cigarro ainda pode causar outras complicações clínicas mais graves, como câncer de pulmão, infarto e acidente vascular cerebral, contribuir para o surgimento de tumores em diferentes partes do corpo, além de abreviar a vida em 12 anos.
OBS: A Unimed Federação Minas fornece o material e a capacitação presencial para as Singulares que desejam participar do programa Cessação do Tabagismo. Para isso, é preciso cadastrar a cooperativa na área de Saúde Integral e realizar a solicitação. Os dois procedimentos devem ser feitos pelo e-mail saudeintegral@unimedmg.coop.br ou pelo Service Desk.
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