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31 – OS MELHORES JOGADORES DO BRASIL, DE TODOS OS TEMPOS

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 31 de ago. de 2023
  • 2 min de leitura

Atualizado: 28 de set. de 2023

GÉRSON, AFINAL, ERA UM CRAQUE ÚNICO.

Nome: Gérson de Oliveira Nunes

Nascimento: 11-01-1941

Clubes: Flamengo (1960-1962), Botafogo (1962-1969), São Paulo (1969-1973), Fluminense (1973)

Seleção Brasileira: 1961-1972 (69 jogos, 14 gols)

Gérson fez história pela primeira vez por seu gênio mais do que por ser gênio. Aconteceu na decisão do campeonato carioca de 1962, quando o técnico Flávio Costa o escalou como marcador de Garrincha. Assim mesmo. - Ele queria dois marcadores em cima do Garrincha e me escolheu para ser um deles – Gérson se lembra.

O outro era o marcador habitual de Garrincha, seu “João” tradicional: Jordan. Garrincha bailou sobre Gérson e Jordan, o Canhotinha brigou com Flávio Costa e, pouco tempo depois, foi-se embora do Flamengo. Foi jogar pelo Botafogo. E como sofreram os rubro-negros depois da transferência de Gérson. Com a camisa do Botafogo, Gérson foi campeão de 1967 e 1968 e completou aquilo que os alvinegros dos anos 60 chamam de Bi – Bi. Bi da Taça Guanabara – um torneio independente do estadual - e bi do campeonato carioca.

Quatro anos depois da decisão de 1962, Gérson estava na Seleção que disputava o Mundial de 1966. Saiu chamuscado. Era um dos jovens craques que se envolveram no vexame da pior eliminação brasileira em Mundiais, desde a Itália em 1934.

Precisou do brilho do Botafogo, dirigido por Zagalo entre 1967 e 1969, da transferência para o São Paulo, em 1969, para chegar bem ao Mundial seguinte, em 1970. Ainda assim, sua estreia pelo São Paulo contra o Atlético Mineiro pelo Robertão de 1969 resultou em tragédia, o São Paulo caiu por 5 x 2.

A sequência de trabalho foi positiva, o time saiu de uma fila de 13 anos sem títulos estaduais em 1970, foi bi paulista em 1971 e chegou ao vice-campeonato brasileiro nesse mesmo ano. Tudo isso, tendo como recheio o tri campeonato Mundial, no México.

Tri com requinte. O Gérson foi o grande jogador da Seleção nos três jogos que disputou, contra a Tchecoslováquia, Uruguai e Itália. Para muitos, foi o melhor jogador do Mundial, embora essa tese caia a cada lembrança de que jogou poucas vezes. Seus passes longos para o gol de Pelé contra os tchecos, para Pelé tocar para Jairzinho na decisão contra a Itália e a inversão de posições com Clodoaldo na semifinal contra o Uruguai foram decisivos.

- Eu via que não havia espaço para mim na frente. Disse ao Clodoaldo: “Vai você. Eu fico na cobertura”. - Coisas de um jogador que entendia o jogo e seu papel nele.

A história da Copa de 1970 conta que Gérson, Pelé e Carlos Alberto eram os três líderes da equipe até mesmo para mudar algumas determinações táticas ou tomar decisões dentro de campo. Em vez de se transformar em técnico depois da carreira, tornou-se um dos principais analistas de futebol fora das quatro linhas.

Gérson trocou o São Paulo pelo Fluminense em 1973, apenas para encerrar a carreira no clube que sempre esteve no seu coração. Gérson, afinal, era um craque único.

André Kfouri e Paulo V. Coelho

 
 
 

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