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27 - 2º ENCONTRO: O DOMINGO DO NOVO TESTAMENTO

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 27 de dez. de 2023
  • 3 min de leitura

2º ENCONTRO: O DOMINGO DO NOVO TESTAMENTO

 observação para o segundo dia da novena

 Nesse encontro, vimos como o domingo, enquanto dia do Senhor, já era valorizado e guardado no Novo Testamento.

 

ACLAMAÇÃO: “Como o sol nasce da aurora, de Maria nascerá Aquele que a terra seca em jardim converterá. Ó Belém, abre os teus braços ao pastor que a ti virá. Emanuel, Deus conosco, vem ao nosso mundo, vem!


Evangelho: Atos dos Apóstolos (20, 7-12).

  O livro dos Atos dos Apóstolos revela os primeiros passos da Igreja após a conversão de Jesus. Paulo, já convertido, no primeiro dia da semana, isto é, o domingo, reunia-se com os cristãos para celebrar a fração do Pão, prefigurando assim a Santa Missa. Já naquele tempo havia o entendimento de que, no mistério pascal, o ser humano conheceu o seu novo êxodo: a passagem para a condição de filhos de Deus. assim, pela ressurreição, o dia do Senhor passa a ser o dia de Cristo (Dies, 18).

 

3º ENCONTRO: O DOMINGO E O MAGISTÉRIO

  *A fé católica está apoiada num tripé constituído pela Tradição, Sagrada Escritura e Magistério da Igreja. este último se efetiva, quando o Papa faz uma proclamação solene (ex cathedra) ou em harmonia com os outros bispos, num concílio por exemplo, são definidas questões de fé e de costumes. o Magistério, portanto, é a união do Papa com os Bispos, assistidos pelo Espírito Santo para que possam conduzir bem a Igreja. Através do Magistério, a Igreja dá as orientações oficiais acerca da fé.

  *O Magistério e a Tradição são realidades fundamentais para nossa fé. Por causa deles, e da graça do Espírito Santo, a Igreja pode discernir, depois de quase quatrocentos anos, quais escritos eram inspirados por Deus, a fim de organizar e definir o cânon das Escrituras Sagradas.

 

ACLAMAÇÃO: “A vossa Palavra, Senhor é sinal de interesse por nós. (bis) Como um pai ao redor de sua mesa, revelando seus planos de amor”.

Evangelho: Mateus (16, 15-19).

 Pedro, nesse evangelho, professa sua fé em Jesus. Ao mesmo tempo, Jesus deposita sobre Pedro o poder de ligar e religar realidades no céu. Em outras palavras, pose-se dizer que ali está a raiz do Magistério, através do ministério do chefe dos apóstolos. Por isso, entendendo a importância da Páscoa semanal, o catecismo ensina: “No domingo e nos outros dias festivos de preceito, os fiéis têm obrigação de participar da Santa Missa. (CIC 2180).

 

4º DOMINGO: DIA DA ALEGRIA

  O Salmista ao anunciar o dia que o Senhor fez para nós, acrescenta uma recomendação: “Alegremo-nos e nele exultemos” (Salmo 117,24). O domingo é o dia da ressurreição, da vida nova, dia da alegria porque vamos ao encontro do Senhor para cantar os seus louvores.

  *É certo que a alegria cristã deve caracterizar toda vida e não só um dia da semana. Mas o domingo, em virtude do seu significado de dia do Senhor ressuscitado, no qual se celebra a obra divina da criação e da nova criação, é, a título especial, um dia de alegria, mais ainda um dia propício para educar à alegria, descobrindo novamente os seus traços autênticos e as suas raízes profundas. A alegria não deve ser confundida com fúteis sentimentos de saciedade e prazer, que inebriam a sensibilidade e a afetividade por breves momentos, mas depois deixam o coração na insatisfação e talvez mesmo na amargura. Do ponto de vista cristão, ela é algo muito mais duradouro e consolador, capaz de resistir à noite escura da dor, de certo modo, a alegria é uma virtude a ser cultivada. (Dies Dominin57).

 

ACLAMAÇÃO: “É como a chuva que lava. É como o fogo que arrasa, tua palavra é assim, não passa por mim sem deixar um sinal”.

Evangelho: João 20, 19-21),

O relato de São João no evangelho citado, mostra uma das aparições do Ressuscitado. Era domingo, o primeiro dia da semana, dia do encontro com Cristo Ressuscitado. O versículo vigésimo revela que os discípulos, naquele domingo, alegraram-se por verem o Senhor. Também hoje, a cada missa, e de modo especial aos domingos, Jesus se mostra a nós, quando se faz pão e vinho consagrados. Grande deve ser a nossa alegria de, sob o véu do sacramento, vermos o Senhor.

  *Às vezes, o que nos impede de ter uma relação mais profunda de intimidade com o Senhor, é nossa indiferença e nosso sentimento de autossuficiência. Temos várias oportunidades de estar na casa de Deus, porém, escolhemos a “comodidade” de um passeio ou de uma festa, deixando o essencial em segundo plano. Se avaliarmos com sinceridade nossas ações, vamos perceber que Deus é suficiente para nós e que as renúncias que fazemos valem a pena.

 

 

 
 
 

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