29 – COVID-19: NOVA VARIANTE DEIXA O MUNDO EM ALERTA
Fernando Mauro Ribeiro
29 de nov. de 2021
3 min de leitura
Vou transcrever aqui, algumas prováveis manchetes relacionadas à Covid-19, estampadas nos jornais dos últimos dias, e possíveis perguntas que, no caso de serem respondidas, muito ajudaria a esclarecer a população. Vejam as manchetes e as indagações:
“Cepa encontrada no Sul da África faz casos aumentarem, e países fecham fronteiras”. “Nova variante, batizada de Ômicron, vira motivo de preocupação mundial”. “O temor que vem da África do Sul”. “Onde, como e quando surgiu a variante Ômicron”? “Países, inclusive o Brasil, anunciaram restrições a voos”. “Por que ela se tornou uma preocupação tão rápida no mundo todo”? “As atuais vacinas protegem contra a cepa”? “Ela parece ser mais transmissível e mais grave”? “Ela pode ser detectada com precisão pelo exame PCR”? “Ela causa os mesmos sintomas das variantes anteriores”? “Em que país a variante já foi detectada”?
A grande mídia tem dado destaque a esse fato. Particularmente, vi e li pela primeira vez, no dia 27-11 (anteontem) num jornal carioca de grande circulação: Uma nova variante do coronavírus identificada na África do Sul preocupa as autoridades de saúde do mundo todo. A cepa que foi nomeada Ômicron (B.1.1.529), PELA Organização Mundial de Saúde (OMS), parece se espalhar relativamente rápido e já está presente em outros quatro países
Mutações são comuns no coronavírus e são elas que dão origem a novas variantes. Desde o início da pandemia, diversas cepas surgiram, mas, até o momento, apenas quatro foram alvos de preocupação por alterarem o efeito do vírus no organismo. A Ômicron é a quinta delas, e de acordo com o médico geneticista Salmo Raskin, essa é a variante que mais acumulou mutações.
Ela tem uma mistura de mutações, presentes nas quatro variantes e ainda apresenta uma série de modificações inéditas. Esse é o ponto principal que chamou atenção. Embora existam evidências de que ela pode ser mais transmissível e escapar das defesas do sistema imunológico, ainda é muito precipitado fazer qualquer afirmação sobre isso, explicou o especialista.
Pelo menos dez países já anunciaram restrições a voos de nações africanas devido a Ômicron. Na noite de ontem, o Brasil se juntou a essas nações e confirmou que fechará fronteira aéreas para seis países da África, a partir de hoje (29-11). Há muitos estudos em andamento para que se possa caracterizar melhor a variante em termos de transmissibilidade e severidade, informou a líder técnica de resposta à O.M.S, Maria Van Kerkhove.
Essas variantes recebem nomes das letras do alfabeto grego. É uma decisão da OMS, para não causar preconceito contra o país onde ela foi detectada. Nesse caso, foi na África do Sul e, se sabe que um país que leva muito a sério o combate à pandemia e possui um rígido controle. Mesmo porque o vírus pode ter origem num país e ser detectado em outro. O mundo está globalizado e isso é plenamente possível.
As anteriores são chamadas Alfa, Beta, Gama e Delta. Surpreendendo cientistas, a entidade decidiu usar a 15ª letra e não a 13ª para nomear a nova variante chamada Ômicron. Ainda não há justificativa para esta decisão. Essa é a quinta cepa classificada como variante da preocupação.
- Dados da África do Sul indicam que ela pode ser mais transmissível. Mas isso não significa que a cepa seja mais agressiva. Ambas as suspeitas ainda precisam ser confirmadas.
- Até o momento nenhum sintoma incomum foi relatado após a infecção com a variante B1.1,529, como nas outras cepas, há casos de indivíduos assintomáticos.
- Afirma-se que ela pode ser detectada com precisão pelo exame PCR. Diversos laboratórios indicaram que sim.
Espero ter esclarecido algumas dúvidas com essa matéria que busquei sintetizar em pesquisa ao site extra.globo.com. A luta contra a pandemia continua e, nós, aqui do portal Novo Tempo, estaremos levando informações até você, caro leitor.
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