O amor do Senhor por nós é tão imenso que Ele nos chama à santidade. Ele é Santo e deseja que sejamos santos e santas junto dele. O sentido último de nossa vida está na santidade, na união perfeita com Deus, e esse sentido fundamenta-se com Cristo. Os que vivenciaram com intensidade o projeto do Reino aqui na terra, agora estão no céu e vivem na santidade. Também nós, já em vida, podemos receber, por Cristo, a salvação como a máxima caridade de Deus. Sejamos, pois, santos e santas.
SÃO MARTINHO DE LIMA (03 de novembro)
O amor aos pobres nos santifica. Foi Jesus que com sua atitude misericordiosa acolhia aos mais desprezados no mundo. Seguindo nesse caminho, São Martinho deixou-nos um inconfundível exemplo de amor, servidor aos pobres e às crianças abandonadas. Curava suas feridas, do corpo e da alma, sempre com dedicação e humildade. É modelo e exemplo de justiça e por isso é o padroeiro da justiça Social. Morreu no ano de 1639 e foi canonizado por São João XXIII no ano de 1962.
SÃO CARLOS BORROMEU (04 de novembro)
São Carlos Borromeu, homem dinâmico e apostólico, tinha muita austeridade consigo mesmo; era amigo dos pobres e preocupado com a catequese, que formava as pessoas no caminho de Cristo. Dizia que quem se preocupasse muito consigo mesmo não chegava a ser santo e que era importante faltar tempo para dar conta do trabalho, do que sobrar tempo para perder. Morreu com 46 anos de idade, no ano de 1584.
DEDICAÇÃO À BASÍLICA DE LATRÃO (09 de novembro)
Somos a Igreja de Cristo. Como discípula-missionária, ela tem necessidade de crescer na Palavra e na compreensão da verdade. Mas, em nosso tempo, ela precisa ser uma igreja de portas abertas. Em sua missão, deve chegar às periferias do mundo para olhar, ouvir, e até renunciar às suas urgências para ficar ao lado de quem ficou caído à beira do caminho. Somos Igreja e precisamos ser Igreja com atitudes do bom samaritano.
SÃO LEÃO MAGNOM (10 de novembro)
São Leão Magno foi consciente de sua missão apostólica, tendo vigor na fé dos apóstolos, em seu ministério petrino. Convocou e coordenou o Concílio de Calcedônia, ocorrido no ano 451. Nele foi definida as duas naturezas de Cristo, humana e divina na única pessoa de Cristo. Era hábil nas relações e muito maduro nas controvérsias. Falava com clareza e simplicidade, e suas mensagens eram carregadas de profundo conteúdo. Por ele damos graças a Deus, e pela vida da Igreja no mundo.
A IGREJA CELEBRA NO DIA 11, SÃO MARTINHO DE TOURS
“Riqueza injusta” é a tradução de uma expressão bíblica que pode também ser traduzida como “riqueza enganadora”. Jesus nos ensina que não devemos deixar nos enganar pela procura e posse de riquezas temporais, mas devemos usá-las para o bem, para servir a Deus e aos irmãos. Se formos fiéis no uso dos bens dessa vida, teremos a posse dos bens eternos, os únicos que nos podem saciar.
São Martinho nasceu no ano 316 e morreu em 397. Pertencia ao exército, e um dia viu um pobre que passava frio; não hesitou e repartiu com ele seu manto. Orientado por Santo Hilário, tornou-se monge. E como sacerdote e, depois bispo de Tours, na França, foi grande apóstolo entre os simples e camponeses. Tinha grande aceitação do povo e foi um dos primeiros santos não mártires, a ser venerado na Igreja.
SANTA ISABEL DA HUNGRIA (17 de novembro)
Isabel da Hungria é uma santa muito bonita pela sua dedicação à oração e solicitude para com os pobres e doentes. Mesmo pertencendo à classe nobre de seu tempo, seu olhar estava voltado para os mais humildes e necessitados. Nisso, tinha o apoio de seu esposo, e, após a sua morte, entregou-se inteiramente à causa dos pobres. Via neles o rosto de Cristo. Certamente podemos fazer essa mesma experiência de fé.
DEDICAÇÃO DA BASÍLICA DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO
O Senhor nos chama para sermos seu povo, unidos na Igreja, sacramento do Reino. É aqui e agora que Deus nos convida para sermos homens e mulheres cheios de esperança, no meio do mundo em contínua mudança. A Igreja, como Mãe, nos conduz no caminho da vida e da salvação. Amemos, pois, a Igreja e sejamos nela pedras vivas do Reino do senhor. Junto dela vivamos a fé que herdamos dos apóstolos.
APRESENTAÇÃO DE NOSSA SENHORA (21 de novembro)
Maria foi apresentada no templo. Do mesmo modo fomos apresentados também ao Senhor no dia de nosso batismo. Mara, consagrada ao Senhor, outra coisa não quis em sua vida, senão o cumprimento da vontade de Deus. Ela é modelo de servidora do Evangelho. Ela vem até nós, como Mãe e nos pede que acolhamos o ensinamento de Cristo e o vivamos em nossa vida. Eis, pois, o caminho da vida e da salvação.
SANTA CECÍLIA (22 de novembro)
Santa Cecília tinha clareza de seu amor a Cristo e de sua fidelidade ao Senhor. Por isso, não se entregou aos caprichos indignos de seus torturadores, e abraçou livremente o martírio, defendendo sua dignidade. Mostrou-nos que quem ama sinceramente não tem nada a temer. Enquanto caminhava para a morte, cantava as glórias do Senhor. Por isso, é a padroeira dos músicos. Bendizemos a Deus por sua fidelidade e exemplo de mulher cristã.
SANTO ANDRÉ DUNG-LAC E COMPANHEIROS (24 de novembro)
Na Ásia, André Dung-Lac e seus companheiros não hesitaram em testemunhar a verdade de Cristo com a própria vida. A verdade de Cristo incomodou os governantes, que vingaram os anunciadores com o martírio. Mas enganaram-se a si mesmos os que pensam que estão a favor da morte. Porém, os que deram a vida pela causa de Cristo são amados e venerados. A verdade de Cristo dura para sempre.
SOLENIDADE DE CRISTO REI (26 de novembro)
O Evangelho da solenidade de Cristo Rei interroga a nossas atitudes cristãs. Jesus interpela aos discípulos sobre o amor que partilham com os irmãos, sobretudo os pobres, os abandonados, os esquecidos. Quando não nos lembramos dos outros é porque estamos fechados em nós mesmos, ficamos egoístas, orgulhosos, e, por isso, à margem do Reino. Quando o irmão tem vez na vida da gente, então caminhamos com ele no amor e encontramos a Deus. O juízo de Deus, é sobre nossas atitudes que mostram nosso “sim” ou nosso “não” a Ele.
SANTO ANDRÉ, APÓSTOLO (30 de novembro)
Santo André, apóstolo e irmão de Pedro, nasceu em Betsaida, que fica ao norte do mar da Galileia. Ao escutar as palavras de João: “Eis o Cordeiro de Deus”, seguiu a Jesus. No milagre da multiplicação dos pães, foi quem mostrou o menino que tinha consigo cinco pães e dois peixes e que foram multiplicados por Jesus, saciando a fome toda aquela gente. Pela herança da fé que recebemos dos apóstolos, sejamos agradecidos pela vida do apóstolo André.
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