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27 – DEZENAS DE FIÉIS COMPARECEM PARA REZAR NA ERMIDA DE NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 27 de jun. de 2024
  • 3 min de leitura

Atualizado: 8 de jul. de 2024

Ontem celebramos o segundo dia do Tríduo em honra a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro na capela construída na Pedreira – obra iniciada em 1999 -  que hoje faz parte do Centro de Convivência São Sebastião. Espaço de bela arquitetura, acolhedor que ampliou o pátio da Capelinha para receber um número maior de fiéis que para lá se dirigem com o objetivo de fazer suas preces e, turistas que passam por lá por curiosidade ou para admirar a bela imagem da virgem Maria sob o título de Perpétuo Socorro e a imponente obra que se estende sobre a pedreira, à rua Padre Messias Passos, número 58.

Plagiando padre Zezinho, eu diria que: “eu era pequeno, nem me lembro, só lembro que à noite, aos pés da cama, juntava as mãozinhas e rezava apressado, mas rezava como alguém que ama...” Só, que no mês de setembro, as orações eram feitas diante de um oratório, onde se encontrava essa imagem que hoje veneramos, numa antiga construção, residência das Irmãs Gonçalves, conhecidas como Niêta e Elvina. Um grupo de pessoas se reunia naquela ampla sala, para rezar a Novena e, eu fazia parte desse grupo.

Hoje, com extrema alegria, nos reunimos nessa singela Capela, com um número significativo de pessoas para celebrar o Tríduo em honra àquela que é fonte inesgotável de misericórdia materna. Ontem eu dizia, no início de nosso encontro: Aquilo que não cessa, que dura sempre, que é constante, contínuo; perene, permanente. Tal é a definição de “perpétuo”, apresentada nos dicionários.

Quando, portanto, falamos do perpétuo socorro, não nos pode caber dúvida sobre o caráter ininterrupto desse auxílio. E menos ainda dele podemos duvidar, em se tratando de quem o oferece a nós, em nossas prementes necessidades. Estamos falando da própria Mãe de Jesus, Maria Santíssima, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

É Ela que tem debruçado sobre os homens de todos os tempos, amparando-os com sua materna e inesgotável misericórdia. Não sem razão, pois o ícone milagroso da Virgem do Perpétuo Socorro, já venerado na Ilha de Creta, nos remotos dias do Império Bizantino, é considerado um dos mais conhecidos e cultuados no mundo inteiro. Valioso por sua beleza pictórica e repleta de simbolismo, o quadro é imensamente mais por ser essa expressão visível  da proteção incansável de Maria em relação a seus filhos.

Os próprios acontecimentos que envolvem a trajetória da milagrosa imagem, desde sua origem até o santuário onde hoje se encontra, entre as Basílicas romanas de Santa Maria Maior e São João de Latrão, demonstram claramente a intervenção da Mãe de Jesus na história humana, traçando seus superiores desígnios em meio às vicissitudes às quais estamos sujeitos nessa vida.

Surpreende-nos, desde logo, que um ladrão tenha levado o ícone milagroso para o continente europeu. E nos admiramos ao saber que, depois de ter sobrevivido a guerras, depredações e esquecimentos, a venerável imagem tenha recuperado o seu lugar de glória e esplendor na piedade católica

Atualmente o ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro ultrapassa as fronteiras de seu nicho original, atrai multidão de devotos e filhos a seus pés, difunde sobre todos os rincões da Terra suas misericórdias maternais.

Onde quer que haja um quadro da Virgem do Perpétuo Socorro, graças extraordinárias e incontáveis são ali alcançadas.


OBSERVAÇÕES:

Hoje, a imagem estará exposta em seu nicho, no altar da Capela, a partir das 17:00 horas e falaremos da Origem e História e do quadro que é rico em simbolismos. Para o encerramento do Tríduo, contamos com a presença de todos e sugerimos que convidem outras pessoas a virem celebrar conosco.

Exorto-vos de que não sejais indiferentes, que, ao passarem por essa ermida, reverencie a Mãe de Jesus, seja com o sinal da Cruz ou com uma simples jaculatória: como por exemplo: “Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, socorrei-me (nos) em nossas necessidades”.

Afinal, somos do interior, onde a religião é ainda importante, que ao passarmos diante de uma Capela, Igreja ou Matriz, não sentimos vergonha de expressar a nossa Fé.

O corre-corre diário, vai nos consumindo e com isso, vamos perdendo esses hábitos, vamos esquecendo nossas referências, principalmente, nos grandes centros, percebo a indiferença das pessoas em relação ao sagrado.

      É bem verdade que tais pessoas podem dizer-me. “Eu tenho Jesus no coração”! Ótimo que seja assim. Mas esse gesto nos identifica como cristãos, filhos de Maria. Não por ostentação, mas por devoção, por carinho mesmo, para com aquela que é nossa Mãezinha e que com tanto zelo, olha por nós.

Fernando Mauro Ribeiro


 
 
 

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