27 - CATEQUISTA, UM ANJO QUE DEUS COLOCOU AQUI NA TERRA

O catequista é um anjo que Deus colocou aqui na terra. Ele tem o dom de espalhar o amor e a felicidade de Cristo entre nós, através da Palavra de Deus.

O Catequista é formado para se tornar testemunha da fé, e guardião da memória de Deus.

Com o objetivo de reconhecer a importância dos catequistas e valorizá-los pelo trabalho de evangelização que realizam, a Igreja do Brasil celebra desde 1981, em agosto, o mês das Vocações e o Dia do Catequista. Instituiu-se o Dia do Catequista em 28 de agosto, mas a Igreja celebra no último domingo de agosto. Contudo, o trabalho do catequista, esses importantes missionários e, agora, ministros da Igreja, deve ser sempre lembrado.

Particularmente, tenho muito apreço pelos catequistas. Somos catequizados, primeiro em casa, por nossos pais. Depois, frequentamos o Catecismo na Igreja, que nos prepara para receber a Primeira Eucaristia. Minha catequista foi Senhora Niêta, de saudosa lembrança. Minha mãe também foi catequista de muitas crianças e, ela fundou na Paróquia de São Sebastião de Cachoeira Alegre, com o acompanhamento de nosso querido Padre Adriano Ketti, a Cruzada Eucarística que reunia na época, mais de 50 crianças.

Também fui catequista na Matriz São Paulo, onde atuei também, como monitor de Crisma, preparando os jovens para receberem o Sacramento da Confirmação do Batismo: O Crisma. Quero, em nome do Portal Novo Tempo, prestar homenagem a esses operários da Messe do Senhor:

Na vida do Cristão Católico, a catequese é fundamental, pois além de preparar para os sacramentos, é uma das formações essenciais para formar bons leigos, agentes pastorais, religiosos, sacerdotes e consequentemente, boas pessoas.

O santo padroeiro dos catequistas é São José de Anchieta, ou apenas Padre Anchieta. “Ser catequista é ser verdadeiro discípulo de Jesus, pois está sempre à serviço da evangelização. Catequista, você traz a Luz de Cristo que ilumina nossas vidas. Obrigado por nos ensinar sobre o Caminho, a Verdade e a Vida”.

Fernando Mauro Ribeiro

CATEQUISTA: EDUCADOR DA FÉ

A missão do catequista é ser educador da fé das pessoas e das comunidades, numa metodologia que inclua, sob forma de processo permanente por etapas sucessivas, a Conversão, a Fé em Cristo, a vida em comunidade, a vida sacramental e o compromisso apostólico”. (OP 1007).

Em toda a vida passamos por diversas fases que envolvem a nossa existência, nossa história. Com isso, vamos vivendo, um processo de amadurecimento afetivo e psicológico, o que também ocorre na dinâmica de nossa vida de fé.

Por exemplo, a fé de uma criança que vive a sua primeira infância ou mais ou menos até os seis anos de vida, é diferente da fé de um adulto de 40 anos.

Desta forma, caracterizar a situação psicológica e existencial do catequizando para depois indicar algumas alternativas da ação catequética, dentro de uma perspectiva metodológica e pedagógica é uma urgência para nós catequistas.

Somente compreendendo o momento existencial que nosso catequizando vive é que podemos ajudá-lo no processo de amadurecimento da fé e na vivência em comunidade e, assim, atingir, a “finalidade da catequese” que é “aprofundar o primeiro anúncio do Evangelho”. (Diretório Nacional de Catequese 41).

Seja qual for a idade da pessoa que nos procure em nossas comunidades, é necessário buscar meios efetivos e afetivos para que a mensagem seja anunciada. Precisamos ser capazes de ir ao encontro de conhecer suas realidades e ali fazer o anúncio, ajudando assim no caminho da fé em que a pessoa se despertou e quer fazer em nossas comunidades eclesiais.

O contexto atual, marcado por mudanças culturais, perda de valores e crise de paradigmas, atinge de maneira mais direta os jovens, adolescentes e crianças. A Igreja os prioriza como um importante desafio para o presente e o futuro.

Portanto, a catequese conforme as idades deve ser considerada em nossa formação de catequistas como uma necessidade, pois cada uma das fases da vida é caracterizada por formas diferentes de organização e do conhecimento das coisas e da maturidade da fé, que possibilitam as diferentes maneiras da pessoa relacionar-se com a realidade que a rodeia.

De forma geral, todas as pessoas vivenciam estágios em suas vidas que devem ser levados em conta no itinerário catequético. Este é o desafio para a nossa ação evangelizadora na formação dos nossos catequistas.

Temos muito a caminhar. O que temos apresentado nestes artigos são apenas pontos de partida, frutos de nossa experiência como catequistas e com os catequistas que encontramos em nossa missão.

Para que uma pessoa possa amadurecer na fé, é preciso que o conteúdo, a mensagem catequética seja adaptada ao desenvolvimento psicológico em que a pessoa vive.

Temos consciência de que os conteúdos e as mensagens da catequese, independentemente da idade, no sentido de fatos, eventos ou sequências a serem assimilados pelos catequizandos, não serão predeterminados, mas dependerão do meio em que está instalada a catequese e da experiência que os catequizandos poderão obter sobre tais conteúdos por suas próprias atividades.

Padres: Eduardo Calandro e PE. Jordélio Ledo.