Ao nos criar, Deus nos quis imagem e semelhança suas, o que acontece por excelência na filiação: alguém ser a cara do pai! Apesar de todas as nossas recusas, o Pai jamais desistiu de nos ter como filhos e filhas seus. É o que Ele sempre nos propôs, principalmente, por meio dos profetas.
“Nasceu para nós um menino, foi nos dado um filho”, foi o sonho de Isaías que, porém, não viu realizado. Mas, a Igreja, com as palavras dele, vive e proclama a plena realização daquele sonho divino, com o Natal de Jesus. Nele, Deus se fez menino: seu eterno-divino Filho fez-se também e plenamente seu Filho humano, o Primogênito e inaugurador da sonhada humanidade: plenamente humana e já aqui participante da natureza divina. De Jesus, seu Eterno Filho, também em sua experiência humana, encarnada, Deus diz: “Eu serei para Ele um Pai e ele será para mim um Filho”.
Plenamente humano e vivendo plenamente também a divina filiação, Jesus é “a Palavra” de Deus, de tudo o que o Pai quis nos dizer e propor. Assim, ele é “a Palavra se fez carne w habitou entre nós”. O Jesus foi, viveu, fez, é “ a Palavra”. Sua vida, sentimentos, atitudes são a Palavra que o Pai sempre quis que acolhêssemos e vivêssemos, fazendo-nos assim, filhos e filhas no Filho.
Já ao entrar no mundo, Jesus-Palavra, ao lado da acolhida, amargou também a recusa, “veio para o que era seu, e os seus não a (Palavra) acolheram”, o que de modo algum, empalideceu a oferta que Deus continua nos fazendo: “mas, a todos que a (Palavra) receberam, deu-lhes capacidade de se tornarem filhos de Deus”.
Se me disponho a acolher Jesus-Palavra, é-me dada a capacidade, o Espírito, com cuja força vou me fazendo filho de Deus, acreditando em Jesus. Sendo que Jesus é o Filho, acreditar nele, é ir-me fazendo filho nele.
“A Deus ninguém jamais viu. Mas o Unigênito de Deus, que está na intimidade do Pai, ele no-lo deu a conhecer”. Que maravilha: toda a experiência de Deus que alguém pode imaginar ter feito, se destoa da experiência que Jesus nos dá fazer de Deus, não tem garantia divina!
Natal que o Pai oferta à inteira humanidade. Façamo-nos missionários desse seu amor universal: “os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus”.
Padre Domingos Sávio – Liturgia Deus Conosco
Ao nos criar, Deus nos quis imagem e semelhança suas, o que acontece por excelência na filiação: alguém ser a cara do pai! Apesar de todas as nossas recusas, o Pai jamais desistiu de nos ter como filhos e filhas seus. É o que Ele sempre nos propôs, principalmente, por meio dos profetas.
“Nasceu para nós um menino, foi nos dado um filho”, foi o sonho de Isaías que, porém, não viu realizado. Mas, a Igreja, com as palavras dele, vive e proclama a plena realização daquele sonho divino, com o Natal de Jesus. Nele, Deus se fez menino: seu eterno-divino Filho fez-se também e plenamente seu Filho humano, o Primogênito e inaugurador da sonhada humanidade: plenamente humana e já aqui participante da natureza divina. De Jesus, seu Eterno Filho, também em sua experiência humana, encarnada, Deus diz: “Eu serei para Ele um Pai e ele será para mim um Filho”.
Plenamente humano e vivendo plenamente também a divina filiação, Jesus é “a Palavra” de Deus, de tudo o que o Pai quis nos dizer e propor. Assim, ele é “a Palavra se fez carne w habitou entre nós”. O Jesus foi, viveu, fez, é “a Palavra”. Sua vida, sentimentos, atitudes são a Palavra que o Pai sempre quis que acolhêssemos e vivêssemos, fazendo-nos assim, filhos e filhas no Filho.
Já ao entrar no mundo, Jesus-Palavra, ao lado da acolhida, amargou também a recusa, “veio para o que era seu, e os seus não a (Palavra) acolheram”, o que de modo algum, empalideceu a oferta que Deus continua nos fazendo: “mas, a todos que a (Palavra) receberam, deu-lhes capacidade de se tornarem filhos de Deus”.
Se me disponho a acolher Jesus-Palavra, é-me dada a capacidade, o Espírito, com cuja força vou me fazendo filho de Deus, acreditando em Jesus. Sendo que Jesus é o Filho, acreditar nele, é ir-me fazendo filho nele.
“A Deus ninguém jamais viu. Mas o Unigênito de Deus, que está na intimidade do Pai, ele no-lo deu a conhecer”. Que maravilha: toda a experiência de Deus que alguém pode imaginar ter feito, se destoa da experiência que Jesus nos dá fazer de Deus, não tem garantia divina!
Natal que o Pai oferta à inteira humanidade. Façamo-nos missionários desse seu amor universal: “os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus”.
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