26 - FRASE DE UM MAJOR: É SÓ DEIXAR INVADIR O CONGRESSO
- Fernando Mauro Ribeiro
- 26 de mai. de 2023
- 2 min de leitura
Major da PM mandou mensagem com essa frase em grupo semanas antes dos ataques a Brasília.
Preso no dia 23 desse mês (anteontem) na 12ª fase da Operação Lesa Pátria, o major da Policia Militar do Distrito Federal (PM – DF) Flávio Silvestre Alencar disse em um grupo de conversas que “na primeira manifestação, é só deixar invadir o Congresso”.
A mensagem foi enviada no dia 20 de dezembro, quase três semanas antes dos ataques golpistas em 8 de janeiro quando a sede dos Três poderes foram depredadas.
O texto foi encontrado no celular de outro policial, o tenente Rafael Pereira Martins, que havia sido preso em fevereiro, na 5ª fase da Lesa Pátria, quando Flavio também foi detido pelos investigadores, mas acabou sendo liberado. A conversa aconteceu em um grupo chamado “Oficiais PMDF”.
Na troca de mensagens, os militares comentavam sobre manifestações em Brasília. Em um momento da conversa, Flávio afirma que, em caso de protestos, era para deixar invadir o Congresso Nacional. No fim do texto, ele enviou “KKK”, que significa risada.
A mensagem justificou a prisão do major. Em nota, a PM – DF disse que não comentaria o caso. O g1 não conseguiu contato com a defesa de Flávio, que foi flagrado abrindo caminho para manifestantes golpistas em 8 de janeiro.
DANIEL SILVEIRA CONDENADO A 9 ANOS DE PRISÃO
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou que Daniel Silveira comece a cumprir pena. Silveira foi condenado a 9 anos de prisão por incitar violência contra o Supremo. O ex-deputado federal já está preso.
EX-CHEFE DA PF DIZ QUE TORRES DEU LISTA PARA OPERAÇÕES
Considerado peça chave no inquérito da Polícia Federal que investiga se Anderson Torres e a Polícia Rodoviária Federal atuaram para atrapalhar a presença de eleitores de Lula nos locais de votação no segundo turno. O delegado Leandro Almada afirmou em depoimento que recebeu um pedido do então ministro da Justiça para reforçar o policiamento nas ruas no dia 30 de outubro. A justificativa era de que havia uma suposta “anormalidade” na compra de votos no Estado.
Questionado pelos investigadores se recebeu alguma orientação quanto às localidades onde havia de reforçar o policiamento, ele respondeu que “houve, sim, uma relação de cidades”. Esse é um dos pontos principais em apuração no inquérito.
A operação foi aberta após a maior parte das blitzes da PRF no domingo do segundo turno ter sido no Nordeste, região onde o candidato Lula havia tido sua maior vantagem sobre Bolsonaro no primeiro turno.
Extra.globo.com
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