O Logotipo representa quatro figuras estilizadas para indicar a humanidade dos quatro cantos da Terra. As figuras estão abraçadas cada uma à outra, para indicar a solidariedade e a fraternidade que une os povos. A que está à frente está agarrada à cruz. É o sinal, não só da fé que abraça, mas da Esperança que nunca pode ser abandonada, porque precisamos dela sempre e sobretudo nos momentos de nos momentos de maior necessidade.
Observemos as ondas que estão em baixo e que se movem, para indicar que a peregrinação da vida nem sempre se move em águas tranquilas. Muitas vezes, eventos pessoais e eventos mundiais impõem com maior intensidade o chamamento à Esperança. É por isso que devemos prestar atenção à parte inferior da Cruz, que se prolonga, transformando-se uma âncora, que se impõem ao tumulto das ondas.
Como se sabe, a âncora tem sido muitas vezes usada como metáfora da Esperança. A Âncora da Esperança na verdade, é o nome que na gíria marítima é dado à âncora de reserva, utilizadas em embarcações em manobras de emergência para estabilizar o barco durante as tempestades.
Não ignoremos o fato de que a imagem mostra como o caminho do peregrino não é um acontecimento individual, mas comunitário, com marca de um dinamismo crescente que tende cada vez mais para a Cruz. A Cruz não é de modo algum estática, mas também dinâmica; curva-se para a humanidade como que para ir ao seu encontro e não deixá-la sozinha, mas oferecendo a certeza da presença e a segurança da Esperança. Finalmente, vê-se claramente o Lema do Jubileu 2025 com a cor verde: Peregrinantes in Spem.
O que é jubileu?
“Jubileu” é o nome de um ano particular: parece derivar do instrumento que se usava para indicar o seu início; trata-se do yobel, o chifre do carneiro, cujo som anuncia o Dia da Expiação (Yom Kippur). Esta festa recorre a cada ano, mas assume um significado particular quando coincide com o início do ano jubilar. Encontramos uma primeira ideia na Bíblia: o ano jubilar deveria ser convocado a cada 50 anos, já que era o ano “extra”, a mais, que se vivia cada sete semanas de anos (cf. Lv 25,8-13). Ainda que fosse difícil de realizar, era proposto como ocasião para estabelecer a correta relação com Deus, entre as pessoas e com a criação, e implicava na remissão de dívidas, na restituição de terrenos arrendados e no repouso da terra.
Citando o profeta Isaías, o Evangelho segundo Lucas assim descreve a missão de Jesus: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu para anunciar a boa nova aos pobres. Enviou-me a proclamar a redenção aos cativos e a vista aos cegos, a retribuir a liberdade aos oprimidos, a proclamar o ano da graça do Senhor” (Lc 4, 18-19; cf Is 61,1-2). Estas palavras de Jesus, tornaram-se também ações de Libertação e de Conversão no quotidiano dos seus encontros e das suas relações.
Hozzászólások