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26 - A CAMINHO DO PAI

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 26 de out. de 2021
  • 2 min de leitura

Um príncipe russo tinha perdido a fé e se ocupara em escrever um livro contra Deus e a religião. Morreu-lhe o feitor e dias depois encontrou a pobre viúva que chorava amargamente, pois havia gastado tudo quanto havia em médicos e remédios, e agora não tinha dinheiro para mandar celebrar missas pela alma do marido. Comovido, o príncipe deu-lhe uma moeda de ouro para mandar rezar as missas necessárias.

Depois de alguns dias, estava ele em seu escritório escrevendo seu livro quando ouviu bater à porta. Mandou entrar, e qual não foi o seu espanto ao ver diante de si o falecido feitor. “Venho lhe agradecer, príncipe, a generosa esmola que deu à minha mulher para sufragar a minha alma. Graças à Santa Missa, já saí do purgatório e vou para o Céu. Venho, porém, primeiro lhe agradecer. Venho avisá-lo que mude quanto antes de ideias, pois creia bem: há um Deus, há um Céu, há um purgatório e há um inferno”.

Desapareceu, deixando o príncipe profundamente impressionado. Este caiu em si e tornou-se católico fervoroso. São João Crisóstomo diz que os anjos assistem a missa, finda a qual, voam em tropel, levar os sufrágios para as almas, que em alarido festivo se preparam para subir ao Céu conforme ele mesmo viu, quando findou a missa que ele acabava de celebrar.

Aproveita mais mandar celebrar uma só missa; enquanto vivo, do que mil depois da morte. (S. Ancelmo).

Uma só alma do purgatório sofre mais que todos os mártires, desde o início até o fim do mundo, afirmam os santos.

O que vi excede imponderavelmente tudo quanto os mortais podem nesta vida padecer. (Monge de Cliny)

Se do amigo que parte para um país rico esperas muito receber, o que não hás de esperar do amigo que vai para o Céu, onde tem mais e melhor que te remeter?


“O, se soubesses o grande alívio que senti com essa oração. Peço-vos que queiras repeti-la”. Repetiu-a “Não haveis de crer o peso de que me aliviastes”. Encarecidamente vos peço que torneis a repetir.


E tornou a rezar até cem vezes. E então a alma banhava em luzes, agradeceu e foi para o Céu.

Nero tocava viola enquanto Roma ardia em chamas. Nós nos divertimos enquanto os nossos padecem às camas do purgatório.

Mais se obtém com a intercessão das almas, do que com a intercessão dos santos. (Santa Catarina de Bolonha).

 
 
 

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