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25 - PARA SE CELEBRAR BEM A SEMANA SANTA

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 25 de mar. de 2023
  • 2 min de leitura

É preciso evitar a doença e viver com saúde e a graça de Deus. Mas o que importa isso para a Semana Santa? Importa sim, porque todos devem sentir-se bem para celebrá-la santamente. Os próprios doentes devem conformar-se com a sua enfermidade – quer dizer: aceita-la com resignação - e oferecê-la a Cristo, acompanhando-o na sua Paixão e Morte na Cruz.

Os sadios comprometam-se para viver o preceito e amor a Cristo e seus irmãos. Para isto acompanhem com espírito de fé todos os ritos litúrgicos.

DOMINGO DE RAMOS: Participe das bênçãos dos Ramos, da procissão e da Santa Missa com a mesma fé e alegria, contemplando Jesus entrando em sua casa e em seu coração com a palma abençoada, que é a bênção de Cristo.


QUINTA-FEIRA SANTA: Na quinta-feira, o Bispo em sua Catedral sagra o óleo do Crisma, benze os óleos dos Catecúmenos para o Batismo e o dos Enfermos para a Unção dos Doentes.

Muitos são ungidos no Batismo, Crisma, Ordenação Presbiteral e Episcopal e na doença grave em idade avançada.

Nessa mesma missa, os presbíteros renovam diante de seu Bispo os compromissos assumidos no dia de sua ordenação: ser sacerdote como cristo.

À noite é celebrada a missa da Instituição da Eucaristia, que é o sacrifício da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo. A Eucaristia é a fonte, o Ápice da vida espiritual.

Nesta mesma missa, há a cerimônia do Lava-pés. Lavar os pés é colocar-se a serviço dos irmãos na evangelização, caridade e doença.


SEXTA-FEIRA SANTA:A Paixão e Morte de Cristo na Cruz é o maior ato de amor para a salvação de todos os homens e mulheres.

Este ato de amor gratuito de Cristo deve ser retribuído com uma doação total, aceitando plenamente as cruzes de nossas vidas.


SÁBADO SANTO E PÁSCOA: A Ressurreição de Cristo, celebrada no Sábado Santo e Domingo de Páscoa, é a maior festa litúrgica do ano.

São Paulo nos ensina que, se Cristo não tivesse ressuscitado, seria vã nossa fé, vazia nossa pregação. (1Cor 15,4).

Cada um de nós quer viver mais tempo. Mas um dia, esperada pela enfermidade ou de forma repentina, acontece a morte.

Crer que a morte não é extermínio da vida, não é o aniquilamento, castigo imposto ao ser humano. (Sb 3,1 e seguintes). A morte deve ser preparada, porque ninguém sabe o dia, a hora, a circunstância. Bom é que estejamos sempre preparados.

Que todos os leitores desse artigo celebrem bem a Semana Santa, onde quer que se encontrem.

Que esta seja a Semana Santa da esperança, da alegria e da gratidão a Cristo que se encarnou e morreu, pela salvação de cada um de nós. Que seja a Festa da Paz. Foi com esta palavra que Cristo Ressuscitado saudou os Apóstolos. Que Ele nos saúde, assim nesta Páscoa. E nós também, saudemos a todos com o abraço da Paz.

Dom Pedro Antônio Marchetti Fedalto – Arcebispo emérito de Curitiba

 
 
 

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