25 - PADRE MÁRCIO, CELEBRA NA MATRIZ: NATIVIDADE DE SÃO JOÃO BATISTA E PELAS ALMAS

Depois de lidas as intenções da Santa Missa – e foram dezenas delas -  a Igreja-matriz, na noite de ontem, acolheu o celebrante com sua equipe com a Procissão de Entrada.  O Cura fez uma breve saudação inicial e rezou: Oferecemos esta Santa Missa pelas almas de todos nossos entes queridos e amigos. Seguindo o roteiro elaborado para esse momento, a assembleia respondeu: Eterno Pai ofereço-vos o Preciosíssimo Sangue do Vosso Divino Filho Jesus por todas as almas do purgatório, pelas almas abandonadas, pelas almas de nossos entes queridos e amigos e por todas as almas que precisam da vossa Misericórdia. Amém!

         O celebrante: Coração de Jesus, fonte de Amor, que abraçais os corações! A assembleia respondeu: Convertei os pecadores! Salvai os moribundos! Aliviai as almas do purgatório.

O Padre: Irmãos, oferecemos as nossas contínuas preces e sacrifícios pela salvação de todas as almas, principalmente as que se encontram no purgatório.

O povo respondeu prontamente: Meu Deus, em união com os merecimentos de Jesus e de Maria ofereço-vos pelas almas do purgatório que precisam de Vossa Misericórdia e pelas almas dos meus familiares, todas as minhas obras de Amor, todos os meus sacrifícios, minhas preces e todas as comunhões que, ao longo da minha vida, comunguei. Que na Comunhão dos santos, os merecimentos da minha vida Espiritual sejam compartilhados com todas as almas que precisarem.

         Na celebração da Santa Eucaristia de hoje, destacou a figura daquele que “apontou a chegada do Cordeiro de Deus, de quem eu não sou digno de desatar as correias de suas sandálias”, disse João Batista, o precursor que hoje nos aponta o Evangelho como fonte de vida e de nossa salvação.

         As Escrituras sagradas nos dizem que: Zacarias, sacerdote do Templo em Jerusalém, e Isabel não esperavam o nascimento de um filho, uma vez que Isabel era estéril e ambos de idade avançada. João Batista foi um dom divino para seus pais e para nós. Foi ele quem anunciou com fervor e fidelidade, com humildade e simplicidade, a chegada do Messias, o enviado do Pai. Todo nascimento é dom de Deus, pois Ele nos dá uma missão e nos ama com amor único. Nós é que nem sempre acolhemos seu desejo em nossa vida.

Celebrando, pois, o dom de Deus, o nascimento de João Batista e suplicando pelas almas, padre Márcio, propôs, para depois da Comunhão, no momento de Ação de Graças uma Oração pelas almas, por intercessão de Nossa Senhora: E todos rezaram:

Lembrai-vos, ó piíssima Virgem Maria, de que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que tivesse recorrido à vossa proteção, implorando a vossa assistência, e reclamado o vosso socorro, foste por vós desamparado. Animado com esta verdade, eu, com igual confiança em vosso auxílio, virgem entre todas sem igual, recorro à vós, gemendo sob o peso dos meus pecados e me prostro ao vossos pés. Por isso, vos peço, não desprezeis as minhas súplicas, mas, em sufrágio das almas do purgatório, ó mãe do Filho de Deus dfeito homem, dignai-me atender e alcançai-me o que vos peço: auxílio das almas do purgatório e de todos os meus entes queridos e amigos. Amém!

        

BÊNÇÃO DAS VELAS E A PROCISSÃO

         A Igreja-matriz se iluminou com o acender das velas depois que o pároco rezou: Senhor nosso Deus, estamos na vossa presença, rezando hoje, por nossos entes queridos que já partiram para a tua casa, como afirma Jesus “na casa do meu Pai há muitas moradas”, pedimos a vossa bênção sobre essas velas que levaremos até ao portão central do Cemitério, em sufrágio de todos os fiéis falecidos.

         Abençoai, Senhor estas velas e fazei que o fogo do vosso Amor possa iluminar e aquecer as almas pelas quais rezamos nesta missa. Que hoje e sempre vossa luz esteja sobre nós e nossos entes queridos e amigos. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Os fiéis responderam: Ó Deus de bondade e misericórdia, tenha piedade das almas dos fiéis que estão sofrendo e que padecem no purgatório, bem como das almas dos nossos entes queridos falecidos, aliviai as suas penas. Dai-lhes o descanso eterno e fazei nascer para elas a luz perpétua de vossa compaixão. Amém.

         Formaram-se duas filas, tendo à frente, a cruz de Cristo e uma pequena procissão se dirigiu até ao portão do Cemitério Bom Pastor, cantando e rezando, com devoção e, deixaram acesas, lá, as suas velas. Dai-lhes Senhor, o descanso eterno. E a luz perpétua os ilumine.

Fernando Mauro Ribeiro