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25 –  GRUPO DE FIÉIS REZA A VIA SACRA NO MORRO DO CRUZEIRO

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 25 de mar. de 2024
  • 4 min de leitura

Encerramos os 40 dias em que nos preparamos para a Páscoa do Senhor. Encerra-se a Quaresma: período em que a Igreja nos propõe meditar na imagem do Cristo Crucificado, e intensificar a penitência, a caridade, o jejum e a oração, buscando assim, fazer uma experiência espiritual com Jesus Cristo e, ao mesmo tempo, juntar nossas dores e sacrifícios às dores e sacrifícios do Senhor. É um tempo forte que almejo todos tenham vivido em profunda espiritualidade.

  Deus nos dá a graça de viver a Quaresma para estreitar nossos laços com Seu Amor Misericordioso e também reparar os pecados, as faltas, as infidelidades cometidas por nós e pela humanidade. Faltas est cometidas contra o Deus Misericordioso e Poderoso. Tempo propício para aprofundar no conhecimento de Deus, das coisas Dele, para crescermos em intimidade e, um dia, ganhar o Céu.

  Que esta Quaresma que teve início na Quarta-Feira de Cinzas e se encerrou no Domingo de Ramos, nos tenha proporcionado. É um tempo forte que almejo todos tenham vivido em profunda espiritualidade. Ao celebrarmos a Semana santa, não deixemos a graça passar. Assim como nos diz Santo Agostinho: “Tenho medo da graça que passa”. Vivamos, pois, essa Santa Semana, celebremos essa Semana Santa para a glória de Deus!

  E foi de fato uma semana abençoada. Uma Santa Semana em que a Paróquia de Cachoeira Alegre realizou em sua totalidade a Semana Santa. Com celebrações todos os dias na Igreja-matriz São Sebastião de Cachoeira Alegre; na Igreja de Nossa Senhora Imaculada Conceição em Barão do Monte Alto; na Igreja São José em Silveira Carvalho e Nossa Senhora de Lourdes na Vila Vardiero. Com a colaboração de dois seminaristas: Willian e Mateu, nosso pároco, Márcio Nunes, conseguiu atender a todas essas comunidades, onde todas elas tiveram uma programação elaborada de forma a atender todos os paroquianos.

  É bem verdade que, em algum momento as chuvas que caíram ao longo da semana, dificultaram um pouco a vida dos paroquianos. Mas ainda assim, houve uma boa participação nas procissões, nas celebrações nas casas, nos encontros propostos pelo Pe. Marcio para atender a Confissões, reza do Terço e evidentemente na participação da Sagrada Eucaristia. O Tríduo Pascal foi muito participativo.

  Há quem lamente não ter subido o Morro do Ipiranga, para a reflexão das Estações da Via Sacra, até ao pé do Santo Cruzeiro. Uma tradição que se repete a cada ano, mas, que para algumas pessoas, tornou-se impossível em virtude da forte chuva que caiu durante a noite. Uma subida bastante íngreme, em chão de terra batida, com o risco de escorregar-se e em virtude disso levar um tombo, algumas pessoas idosas ou com alguma dificuldade de locomoção, se disseram frustradas com a impossibilidade de fazerem a visita ao local.

  Quero registrar aqui, que em meio a esses riscos, a lama, a chuva, a subida íngreme, alguns fiéis se dispuseram a escalar o Morro. Recebi na redação do Portal Novo Tempo, fotos registrando a presença de 10 pessoas, - nove senhores e uma única mulher – a jovem senhora Letícia Mançor Ribeiro, que todo ano faz a caminhada, não se deixou levar pelas dificuldades impostas pelo mal tempo; junto com o pequeno grupo, mostrando que para atingir nossos objetivos é preciso contornar os obstáculos.

 Eu disse para uma amiga, o que já dissera aqui algumas vezes:

“Gosto muito de contemplar Cachoeira Alegre lá do alto do Cruzeiro. De lá, ela me parece ainda mais bela, com seus contornos e, se faço essa caminhada ao amanhecer, o cenário que se descortina é encantador, o sol surgindo, pedindo licença para se apresentar, emitindo seus raios por detrás dos montes, por entre o verde das matas, os vales e campinas que se estendem diante de meus olhos, os campos de Flamengo e Tupi, só o sussurro do vento e a voz do silêncio querendo se comunicar também com o meu silêncio. Ali, já fiz minhas preces. Agora, sou só contemplação, só silêncio”!


“Quando faço essa caminhada me sinto mais leve, mais em sintonia com Jesus. Faço uma análise da minha vida. Olho para trás e vejo os frutos que já produzi e penso nas sementes que ainda precisam ser lançadas. Mas não penso só em coisas grandes, não! Penso nas coisas do meu dia-a-dia, projetos, a restauração e adequação do prédio do Museu de Arte Sacra; ‘Vendaval da Vida’, livro já editado e não lançado. Penso em ‘Um grito no silêncio’ livro ainda em andamento e, contará a história de Cachoeira Alegre, na família, nos amigos, na vida em comunidade, na vida pessoal. Sei que, se estamos ligados a Jesus, Ele estará sempre do nosso lado, nos abençoando, inspirando, indicando caminhos, enfim, nos ajudando a produzir muitos e bons frutos”.

  Acredite na presença de Jesus em sua vida, esteja sempre ao seu lado. Experimente uma visita àquele Monte, onde Jesus tem os braços abertos numa Cruz, à espera do seu abraço. Vá, reverencie essa Cruz, que fixada há quase 60 anos, é a guardiã de nossa cidade!

Fernando Mauro Ribeiro

 

 
 
 

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