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25 - DIA NACIONAL DO CATEQUISTA – VOCAÇÃO DO CRISTÃO LEIGO

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 25 de ago. de 2024
  • 3 min de leitura

Na celebração desse 21º Domingo do Tempo Comum a Liturgia nos ensina que a Comunidade cristã autêntica nasce como resposta ao amor de Cristo, que se pôs ao lado dos mais fracos, dos desprezados, cristo nos amou ao extremo, ao ponto de nos dar sua própria vida. 

No Reino não há lugar para o egoísmo, a injustiça, a ganância, a exploração. Ou estejamos abertos para a ação divina em nós, ou não estamos no caminho da verdade e do dom da vida. Só Cristo tem palavra de vida eterna e a vida em plenitude.     

Na Matriz São Sebastião, em Cachoeira Alegre, padre Márcio Nunes exortou-nos, ao dizer que: os valores do Reino são para serem proclamados em todos os lugares, na família, na sociedade, em nós mesmos, pois somos reflexos da união de Cristo com a Igreja. Lembrou que todos os cristãos Leigos e seminaristas devem ser ousados, audazes e corajosos em sua missão. Que contribuam para que também nossa Comunidade seja lugar de acolhimento fraterno, de escuta da Palavra e da prática da justiça e da caridade.


NA LITURGIA EUCARÍSTICA, LEMBREMO-NOS QUE PARTILHAR É AGRADECER

Ao celebrarmos a liturgia eucarística, lembramos que partilhar é agradecer. Assim, se há lealdade na mão que se estende para cumprimentar ou receber, muito mais nobre é o gesto das mãos que se erguem para oferecer e agradecer, pois de Deus é que nos vem todo amor e a vida verdadeira.


O CRISTÃO AUTÊNTICO VIVE RADICALMENTE SUA FÉ

O cristão autêntico vive radicalmente sua fé. O Senhor tudo a ver com sua vida e suas atitudes. Não faz do Evangelho um meio de promoção pessoal de distinção. Abraça-o como a verdade em todo tempo e história do mundo. Nenhuma ideia ou pensamento o remove da verdade de Cristo. É capaz de acompanhar o Cristo até à loucura da Cruz. Como vivemos a fé que afirmamos ter em Cristo? Vejamos o que diz a Reflexão Espiritualidade Bíblico-Missionária da Liturgia Deus Conosco:

“A quem iremos Senhor? Tu tens palavras de vida eterna”. Estas são as últimas palavras do Evangelho desta liturgia. A resposta de Pedro é de grande importância, pois dizendo em nome de todos os discípulos, confirma a todos na adesão à pessoa de Jesus.

O livro de Josué nos traz grande e belo ensinamento, bem de acordo com o Evangelho. Josué pede para o povo fazer sua escolha e assumir o compromisso. De um lado há a dominação e opressão como no Egito; e de outro, a proposta de Deus, que os libertou do Egito e os trouxe para a Terra Prometida. Josué não teve receio algum de afirmar sua fé no Deus de Israel, juntamente com sua família.

O povo, por sua vez, nega o politeísmo, ou seja, os deuses cultuados e seguem o exemplo de Josué, manifestando sua fé no Deus de Israel.

Na vivência da fé, não dá para viver lá e cá, a favor deste e também daquele. A fé não tem meio termo: ou se tem fé, ou não se tem; dispor-se de outro modo é buscar interesses pessoais. Josué ajuda o povo a construir uma comunidade justa e fraterna. O poder opressor não permite em viver, que dirá construir uma Comunidade fraterna, não só ontem, mas hoje também, a lógica do mundo capitalista tem como prioridade os bens materiais, o poder, a ambição, a glória da dominação, e exclusão dos mais pobres; isso não é dom de Deus, jamais.

Por isso, a palavra de Pedro a Jesus é muito forte. “A quem iremos Senhor”? Não é possível construir a vida onde há dominação. Precisamos sim ter consciência da profundidade do Evangelho, para onde nos conduz, a salvação que nos propõe. O Evangelho não é um livro “piedoso” ele é comprometedor, pois se o acolho, não posso estar a favor de tantas tendências maléficas, desumanas, anticristãs, antiéticas que estão aí diante de nossos olhos. Viver a fé é ter o Evangelho numa mão e o jornal na outra mão.

Jesus está nos ensinando sobre a Eucaristia. Assumir o projeto de Jesus implica em comer a sua carne e beber do tem sangue. Essas palavras chocaram muitos discípulos que até deixaram de segui-lo. Essa catequese confrontava com a Páscoa Judaica e era difícil para eles entenderem. Jesus está dizendo que ele é a nova Páscoa, superando a Páscoa antiga.

Perguntando, vocês não querem ir embora? Jesus arriscou-se em ficar sozinho. Pedro responde em nome dos Doze. Será que nós somos capazes de darmos passos mais largos na pertença e no compromisso com o Reino? Ou estamos a desejar um reino de acordo com os moldes de nossa cabeça? Qual é a nossa resposta?

Pesquisa: Fernando M. Ribeiro

 

 
 
 

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