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24 – PF PRENDE NOVE BANDIDOS POR PLANEJAR MORTE DE AUTORIDADES

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 24 de mar. de 2023
  • 2 min de leitura

Presos são membros de facção criminosa que tinha como alvo, entre outros, Sérgio Moro. A Polícia Federal prendeu ontem, nove membros de um grupo criminoso que planejava ataques contra servidores públicos e autoridades. Os suspeitos arquitetavam homicídios e extorsão mediante sequestro em cinco estados, e entre as possíveis vítimas, segundo o Ministério Público, estavam um senador e um promotor de Justiça: seriam alvo o senador e ex-juiz Sérgio Moro e sua mulher, a deputada federal Rosângela Moro e os filhos do casal; e o promotor Lincoln Guakyia, que atua contra a facção em São Paulo.

Entre os presos da Operação Saquaz – dois seguem foragidos – há integrantes da cúpula da maior facção criminosa do país com anotações por furto, roubo, tráfico de drogas, cárcere privado; entre eles, Marcos Camacho, o Marcola.

Os investigadores da Polícia Federal conseguiram imagens do arsenal de fuzis e pistolas que seriam usados nos ataques. Numa anotação apreendida da quadrilha, estão as munições guardadas: 903 projéteis de diferentes calibres.

Havia vários meses que o plano estava em andamento. Já tinha imóveis, chácaras alugadas para possíveis cativeiros, casas, apartamentos alugados, veículos blindados já haviam sido levados para Curitiba, armamento e muito dinheiro empregado, disse o promotor Lincoln Guakyia ao Jornal Nacional da TV Globo.

O Jornal Nacional teve acesso a documentos da contabilidade da quadrilha que indica onde seria o cativeiro das vítimas. O planejamento de gastos era da ordem de R$ 12 mil em viagens, R$ 50 mil em aluguéis e manutenção. Os valores somavam R$ 564,500.

MINISTRO FLÁVIO DINO, FALA DA OPERAÇÃO DA PF

De acordo com o ministro Flávio Dino, ao realizar a operação a PF identificou que a organização criminosa tinha estrutura parecida com bunkers, construídos em casas. Os espaços ficavam escondidos atrás de paredes falsas.

Foram identificados compartimentos sendo preparados em casas, paredes falsas. Esses compartimentos poderiam ser para armazenar armamentos, drogas ou pessoas. A Polícia Federal só vai saber isso quando concluir as investigações, disse o ministro.


CRÍTICAS À POLITIZAÇÃO

Após a ação da Polícia Federal vir a público, políticos – entre os quais o senador Flávio Bolsonaro, o ex-procurador da Lava-Jato e atual deputado federal, Deltran Dallagnol e a presidente do PT Gleisi Hoffmann – comentaram nas redes sociais. No Twitter, Dallagnol parabenizou as autoridades envolvidas na investigação e alfinetou o presidente Lula, lembrando que o presidente afirmou em entrevista ao site Brasil 247, que quando estava preso em Curitiba, disse a procuradores: “Só vou ficar bem quando eu ferrar esse Moro”. O ex-presidente Bolsonaro também tentou vincular o plano à esquerda.

O ministro Flávio Dino, criticou tentativas de politização da operação – É vil, leviana e descabida qualquer vinculação desse evento com a política brasileira. Investigação essa que é tão séria, que foi feita em defesa da vida e da integridade de um senador de oposição ao nosso governo – afirmou Dino.

Não se pode pegar isoladamente uma declaração de ontem, literalmente, e vincular a uma investigação que tem meses. Em nosso governo, a Polícia Federal atuando de modo técnico.

Ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, Paulo Pimenta também afirmou que não há qualquer vinculação entre a fala de Lula e a operação da Polícia Federal.

 
 
 

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