top of page

24 – AS ELEIÇÕES MUNICIPAIS VÊM AÍ – STF APROVOU 12 RESOLUÇÕES

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 24 de abr. de 2024
  • 4 min de leitura

Os ministros do Supremo Tribunal Eleitoral (STF) aprovaram todas as 12 resoluções que regerão as Eleições Municipais de 2024. As normas orientam candidatos, candidatas, partidos políticos, eleitoras e eleitores sobre as regras do pleito deste ano, previsto para o dia 6 de outubro (1º turno) que definirá os novos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores do país para os próximos 4 anos.

  O presidente do TSE Alexandre de Moraes registrou que o Tribunal aprovou uma das normatizações mais modernas do mundo com relação ao combate à desinformação, às fake news e ao uso ilícito da Inteligência Artificial (IA). O presidente destacou que a resolução permitirá que a Justiça Eleitoral tenha “instrumentos eficazes para combater o desvirtuamento nas propagandas eleitorais, nos discursos de ódio, fascistas, antidemocráticos e na utilização de IA para colocar na fala de uma pessoa, algo que ela não disse”.

   Relatadas pela vice-presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, as resoluções foram elaboradas a partir de normas-base publicadas em anos anteriores. As alterações pontuais, decorrem da necessidade de atualização e foram feitas após ouvir as sugestões dos tribunais Regionais Eleitorais, de partidos políticos, de cidadãos, de universidades e de entidades da sociedade civil. Em audiências públicas realizadas em janeiro. O total de propostas apresentadas para aperfeiçoamento de tais diretrizes, superou os números registrados nos processos eleitorais anteriores. Ao todo, o TSE recebeu 945 sugestões.

  Conforme explicou a relatora, as resoluções das eleições, buscam dar exequibilidade e efetividade aos fins postos no sistema constitucional e na legislação de regência, “com absoluta deferência e respeito aos comandados do Poder Legislativo. O papel da Justiça com as resoluções é apenas desdobrar o que está posto na Constituição e nas leis”, ressaltou a ministra Cármen Lúcia.

  Além do calendário e dos atos gerais do pleito, as normas tratam os sistemas eleitorais; gestão e distribuição dos recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, pesquisas eleitorais, pedido de direito de resposta; ; procedimento de fiscalização e auditoria do sistema eletrônico de votação; registros de candidatas e candidatos; prestação de eleitora,; propaganda eleitora; cadastro eleitoral e ilícitos eleitorais – esta inédita – sendo um desdobramento da resolução sobre propaganda eleitoral. As resoluções serão em breve publicadas no Diário de Justiça Eletrônico e poderão ser consultadas, na íntegra, aqui no Portal Novo Tempo.

 

O POVO QUER ENTRAR NA HISTÓRIA

  Desde que o Brasil é Brasil as elites têm medo de que o povo entre na história e tome por suas próprias mãos, as rédeas da construção de nosso país.

  Em Minas Gerais, estado marcado pelo domínio econômico de fazendeiros ricos e que têm atualmente sua administração sequestrada pelo que há de pior na política brasileira, impedir as classes populares de protagonizarem o seu destino também sempre foi prioridade dos poderosos.

  Não é à toa que, quando os de baixo se organizam, o lado de lá se antecipa e responde com golpes, repressão e retirada de direitos. A luta de classe se altera em favor dos trabalhadores quando eles se mobilizam.

 

AS ELITES TEMEM QUE O POVO ENTRE NA HISTÓRIA

  É preciso iniciativa. Acontece que não se pode esperar a chegada de um convite à participação. Para entrar na história e mudar o rumo dele é preciso iniciativa. Só se obtêm conquistas e se avança em busca de uma sociedade mais justa, desenvolvida e solidária, quando o povo participa.

  Se as elites têm o poderio econômico e político, nos resta aquilo que as fazem ter pesadelos: a organização popular. É na capacidade de se juntar os explorados e oprimidos das periferias, do campo, das fábricas, das escolas, das igrejas, etc., que reside a nossa força capaz de colocar na ordem do dia um projeto popular.

  Somente o povo organizado consegue atropelar os interesses dos poderosos. Ou como Milton Nascimento escreveu em Cancion por la unidad latino-americana “a história é um povo alegre, cheia de um povo contente, que atropela indiferente todo aquele que a negue”.

 

PLEBISCITO POPULAR EM DEFESA DAS ESTATAIS, SÃO OS DE BAIXO EXERCENDO O PODEER

  Em terras mineiras, esse povo que insiste em entrar em cena aposta justamente na participação popular para enfrentar o ultra liberalismo fascista do governador Romeu Zema. A construção do Plebiscito Popular em defesa das Estatais de Minas Gerais é uma resposta às tentativas de privatização da Cemig, Copasa, Gasmig e Codemig mas vai além. É também o exercício dos de baixo exercendo o poder, tendo o direito de participar das decisões que afetam suas vidas e as vidas das gerações futuras.

  Em todo o Estado no dia 1º de maio a unidade dos movimentos populares e sindicais atacam uma das maiores contradições da frágil democracia brasileira: a falta de participação popular. Se o poder público busca vender nossas empresas, a defesa do patrimônio é a oportunidade para que mais uma vez o povo mineiro force sua entrada na história.

   Em nosso município, o povo é indiferente a tudo o que o executivo faz. O vereador não tem autonomia, não apresentam projetos. O povo nunca é ouvido em relação às obras na sua rua, no seu bairro, na sua comunidade. Quanta coisa ter-se-ia conseguido se o povo se mobilizasse, mas é a velha política do “toma lá, dá cá”. Nem mesmo os (CDC) Conselhos de Desenvolvimento Comunitário, que no passado conseguiu realizar obras importantes, existe mais.  A população parece querer viver no ostracismo. Que pena!

Fernando Mauro Ribeiro

 

 

 
 
 

Comments


Posts Em Destaque
Posts Recentes
Arquivo
Procurar por tags
Siga
  • Facebook Basic Square
  • Twitter Basic Square
  • Google+ Basic Square

Editor: Fernando Mauro Ribeiro - portalnovotempo.com - © 2017 PORTAL NOVO TEMPO CACHOEIRA ALEGRE/MG.

  • Facebook - Black Circle
  • Twitter - Black Circle
  • Google+ - Black Circle
bottom of page