“Como em Pentecostes, o Espírito Santo é infundido em cada um de nós para vivermos o amor e testemunhá-lo”.
Neste mês de maio a Igreja celebra, no mundo todo, o Dia de Pentecostes. Mas o que é essa celebração?
Quando falamos de Pentecostes não podemos nos esquecer do que Jesus falou e prometeu a seus discípulos: que eles seriam batizados no Espírito Santo. Por isso, afirmamos que finalmente chegou o dia esperado para a realização da promessa do Pai. (Atos 1, 4-5.8).
O Espírito é enviado pelo Pai sobre os apóstolos, fazendo-os recordar todas as coisas que Jesus lhes havia dito e tornado a pregação do Evangelho universal. Nasce aqui a Igreja que é chamada a testemunhar o Cristo vivo e ressuscitado em todos os cantos da terra.
Podemos então fazer um paralelo entre o episódio da Torre de Babel e o Pentecostes. No primeiro, ninguém se entende, porque queriam chegar até Deus ou, pior, queriam ser como Deus.
Em Pentecostes os discípulos reconhecem sua humanidade e necessidade de Deus, recebem o Espírito do Pai, para na unidade, testemunhar a Boa Nova de Jesus Cristo de modo que todas as pessoas, de todos os tempos, possam compreender e chegar à salvação.
Se nesse momento, o Espírito Santo com que os apóstolos falem em todas as línguas, e por todos sejam compreendidos, a linguagem, então, diferentemente da Torre de Babel, é uma só, a do amor, pois “Deus é amor” (1João 4-16).
E a mensagem de Nosso Senhor Jesus Cristo é o amor de Deus Pai por todos nós, de modo que, pelo amor, todos sejam resgatados.
Assim como em Pentecostes, o Espírito Santo também é infundido sobre cada um de nós hoje, para vivermos o amor e testemunhá-lo, a todas as pessoas, para que também elas, conhecendo e experimentando o amor, possam ter suas vidas transformadas, vivendo na alegria da fé, “cheios do Espírito Santo”.
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