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23 - JÁ OUVIU FALAR SOBRE O CRISTO DAS TRINCHEIRAS?

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 23 de ago. de 2023
  • 2 min de leitura

Em abril desse ano – 2023 – fiz uma viagem a Portugal, visitei Fátima e outras 19 cidades portuguesas. Cada uma delas, com suas peculiaridades, seus encantos, suas histórias. Não escrevi um artigo específico sobre a viagem, as visitas aos museus, palácios suntuosos, catedrais, Bibliotecas, a Universidade de Coimbra, passeios de barcos sobre o Rio D’Ouro, Restaurantes e sua gastronomia, mas essa história, particularmente, chamou-me a atenção:

“Ao entrar na sala do Capítulo do famoso Mosteiro de Santa Maria da Vitória, situado em Batalha, Portugal, o visitante se depara com uma cena que desperta sua curiosidade: custodiado por uma guarda de honra, uma imagem de Cristo crucificado – com as duas pernas decepadas, faltando uma mão e ostentando uma perfuração no centro do peito – preside o Túmulo do soldado Desconhecido.

O aspecto da imagem não deve, entretanto, assustar-nos, pois ele é uma bela prova da fé dos soldados portugueses que lutaram na Primeira Guerra Mundial. Conheçamos a história.

Em 9 de abril de 1918, uma divisão de infantaria lusitana, encontrava-se acantonada junto à cidade francesa de Neuve-Chapelle, próxima da fronteira com a Bélgica. Em meio à imensa planície flamenga, a caminho da aldeia de La Couture, os soldados lusos podiam contemplar um altivo cruzeiro com uma imagem de nosso Redentor na Cruz.

Nesse dia, um intenso fogo de artilharia incendiou e reduziu a escombros tudo quanto se encontrava na planície, deixando-a juncada de cadáveres de combatentes, entre os quais 7.500 expedicionários portugueses. Na região do campo de batalha, inteiramente devastada pelo bombardeio, restava de pé apenas a imagem de Cristo Crucificado.

Mantinha-se ela sobre dois tocos de pernas, tendo os braços abertos como sinal da acolhida dada àqueles que a Ele se confiaram na hora derradeira. A imagem foi retirada do campo de batalha pelos soldados sobreviventes, desejosos de que esse monumento de fé e esperança fosse venerado num lugar digno. Anos mais tarde, ela foi levada a Portugal, dando origem assim à devoção do Cristo das Trincheiras.

Fernando Mauro Ribeiro

 
 
 

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