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22 – SENSIBILIDADE RELIGIOSA – RIQUEZA DE NOSSO POVO

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 22 de jun. de 2022
  • 2 min de leitura

A religiosidade e a piedade popular são, sem sombra de dúvida, um aspecto fortíssimo que configura a cultura e a história de nosso povo. O brasileiro, além de gostar de carnaval e futebol (e de ser por isso mundialmente conhecido), é também dotado de uma profunda sensibilidade religiosa, realidade essa que perpassa e define a nossa específica identidade.

Prova de tal circunstância é a constatação da imensa veneração dedicadas em nosso solo a muitos santos e santas, dentre os quais, alguns, de intensa expressividade são lembrados neste mês. Celebramos Santo Antonio, São João Batista (Natividade), São Pedro e São Paulo, santos conhecidos que possuem festas profundamente enraizadas em vários estados de nossa nação.

Muitos recorrem à intercessão desses que em vida souberam amar a Deus até o último suspiro, deixando-nos um belíssimo exemplo a ser imitado. Eles se estabelecem como um modelo que devemos ser além de possuírem o dom de interceder por nós que ainda nos encontramos sob os “fardos” do tempo.

Acredito que tais figuras encontram tão forte eco em nossa cultura, em virtude do processo de identificação de nosso povo (os “simples” e os não...) realiza ao contemplar suas dores, sua história: muitos se percebem no erro e necessitando de uma profunda conversão como São Paulo; outros se descobrem na negação e posterior, reabilitação como São Pedro; alguns se encontram em perseguições e sofrem pelo bem e pela verdade como São João Batista; outros ainda, se percebem desejosos de acertar e de fazer o bem como Santo Antonio.

Enfim, a realidade de nosso povo, encontra ressonância nas dores e enredos que compuseram a história desses homens e mulheres, sendo que todos eles souberam edificar a eternidade ainda no solo desse nosso frágil tempo. Eles são setas que nos apontam a eternidade!

Entretanto, convenhamos que esta belíssima expressão de fé manifestada por nosso povo, necessita também de uma constante purificação, para que assim se torne um lugar de maturidade de fé, e não apenas de bebedeiras e de uma “profana alegria” Os santos, com suas festas e liturgias precisam ser celebrados de forma santa. Tais eventos precisam protagonizar o crescimento de uma genuína fé, e não palco de confusão religiosa (sincretismo) e de vãs superstições.

Precisamos celebrar bem os nossos santos e santas, nos encontrando em suas histórias e imitando suas virtudes, assim construiremos a felicidade em nossos dias e nos tornaremos, a exemplo desses, belíssimos exemplos a serem imitados na aquisição de uma real e profunda realização.

Pe. Adriano Zandoná – Canção Nova

 
 
 

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