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22 – EXPECTATIVA PELA CHEGADA DO PADRE MÁRCIO MENDES

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 22 de jun. de 2023
  • 3 min de leitura

Na tarde dessa sexta-feira, dia 23 de junho de 2023, o site da Diocese de Leopoldina MG, através de nosso Bispo Dom Edson José Oriolo dos Santos tornou pública a sua decisão de promover algumas transferências e nomeações que passarão a vigorar a partir do mês de agosto deste ano, depois de cumpridas as formalidades de transição.

Essas mudanças, normalmente, mexem com a vida das comunidades e dentre elas, aqui em Cachoeira Alegre vem repercutindo bastante, a transferência do Pe. João Pedro de Melo, Administrador da Paróquia de São Sebastião, em Cachoeira Alegre - MG, para o ofício de vigário Paroquial da Paróquia de São Benedito, em Leopoldina – MG.

Padre João Pedro, depois de longos anos vai atuar em Leopoldina, como era seu desejo, por ele mesmo revelado há mais de sete anos quando fora designado para a Paróquia de Cachoeira Alegre. Segundo padre João, era sua intenção atuar em Leopoldina ou Ubá e que em momento algum pensou em vir para essas paragens, que outros padres, amigos seus, o avisaram de que essa paróquia era muito difícil, e ele não se sentia feliz aqui.

Não poucas vezes ele dissera isso no presbitério, fazendo questão de tornar pública sua insatisfação. Noutra ocasião, disse explicitamente o mesmo numa reunião com o CPP Conselho Pastoral Paroquial e acrescentara que não fora bem recebido aqui, que não havia ninguém de Cachoeira Alegre presente na matriz, naquela data, enquanto caravanas de outras paróquias vieram até aqui para homenageá-lo.

“Já ouvi isso do senhor algumas vezes, mas nunca questionei. Não o fizera de forma velada, ao contrário, sempre foi enfático em afirmar que não gostaria de estar a serviço nessa paróquia. Suas palavras foram ditas no presbitério e repercutiu em toda a comunidade. Agora quando dizes numa reunião, me sinto no dever de dizer para o senhor que o que dissestes, me surpreende muito. Primeiro, porque uma Missa em Cachoeira Alegre sem que haja nenhum paroquiano é impossível, - quem abriria a igreja? E o Coral? E os ministros, as pastorais? - que principalmente em se tratando da chegada de um novo padre, os paroquianos não deixariam de participar de uma celebração. Nossa Cachoeira, sempre recebeu com muito carinho todos aqueles que foram designados para assumir nossa paróquia e, quando de suas transferências para outra Comunidade, nossa gente, sempre fez questão de prestar homenagem em suas despedidas, numa manifestação de gratidão. E todos, são muito benvindos, e normalmente, a paróquia os convida para virem celebrar conosco em datas especiais. Da forma como descreves, não é essa a Cachoeira Alegre que conheço. Creio que o senhor, conhecerá melhor o seu rebanho, e quando te fores daqui, sentirás saudade!”

Isso, lhe foi dito por mim, quando membro do CPP, numa das pouquíssimas reuniões na casa paroquial. E nosso pároco – mestre em desconversar, respondeu: “Agora quem não quer ir embora sou eu!” Pereira, outro membro do Conselho, acrescentou: Por que então que o senhor não argumentou com o seu superior, o nosso bispo? Porque fiz voto de obediência, respondeu ele lacônico!

Feliz ou não, a verdade é que nosso querido padre João, aqui está há mais de oito anos. Tempo o suficiente para conhecer-nos melhor e amar-nos como gostaríamos de ser amadas e como o amamos. Aliás, essa é a recomendação do Mestre Jesus.

Entendo como comprometimento, a missão de anunciar a Palavra de Deus. Cristo nos confia o anúncio da Boa Nova da salvação, libertando-nos da estagnação, para nos empenhar na promoção da vida. Da comunhão de amor, pelo batismo, deve surgir uma humanidade nova, alicerçada na filiação divina e na fraternidade. É dever de todo cristão batizado. Nenhuma pessoa que crê em Cristo, pode sentir-se infeliz em razão disso, e nem alheia a esta responsabilidade que deriva do fato de ela pertencer sacramentalmente ao Corpo de Cristo.

Vez ou outra, Padre João repete as mesmas falas. Apesar de todos os esforços, ao longo de todo esse tempo, se não conseguimos despertar empatia, amor no coração do pastor; pelo menos queremos que ele entenda que tem o nosso carinho, nossa gratidão por tantas vezes celebrar o Memorial da Paixão em nossa Paróquia. Leve consigo o nosso respeito, e a certeza de que as portas estarão sempre abertas e que será recebido com muito carinhoso por esse rebanho.

Fernando Mauro Ribeiro


 
 
 

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