21 – QUERO MAIS SAÚDE: BEBER ÁGUA NÃO EVITA A RESSACA DO DIA SEGUINTE
Fernando Mauro Ribeiro
21 de out. de 2024
3 min de leitura
Pesquisa revela que beber água é ineficaz na tentativa de aliviar a ressaca. A estratégia não evita mal-estar do dia seguinte. Um conselho muito comum para quem gosta de tomar uns drinques é ingerir água antes, durante e após o consumo de bebidas alcoólicas. A medida seria para evitar aquele mal-estar do dia seguinte. No entanto, pesquisadores encontraram evidências de que a tática, na verdade, não consegue prevenir nem avaliar a ressaca.
“Em conjunto, os estudos discutidos sugerem que o consumo de água durante ou logo após a sessão de bebida não é eficaz na prevenção de ressacas e que a quantidade de água consumida durante o dia da ressaca não está significativamente relacionada a mudanças na gravidade da ressaca”, escreveram os pesquisadores.
RESSACA E DESIDRATAÇÃO OCORREM DE FORMA SIMULTÂNEA, MAS UMA NÃO CAUSA A OUTRA
Publicado na revista científica Alcohol, o estudo analisou dados coletados em 13 trabalhos anteriores com o objetivo de descobrir qualquer associação entre a ressaca e a desidratação. As bebidas alcoólicas têm um efeito diurético, ou seja, aumentam a produção da urina. A partir disso, a desidratação (ocasionada pela perda de água pela urina) poderia estar envolvida com as dores de cabeça e no corpo, náuseas, mal-estar e boca seca da manhã seguinte.
Uma das pesquisas contou com a participação de 826 estudantes. Esse estudo concluiu que a eficácia da ingestão de água foi pequena em termos de alívio de ressacas. Outra pesquisa realizada com 29 pessoas, na faixa etária entre 18 e 30 anos, mostrou que a sensação de desidratação não durava tanto quantos outros sintomas da ressaca e a desidratação ocorram de forma simultânea, uma não causa necessariamente a outra.
A ESTRATÉGIA NÃO EVITA MAL-ESTAR DO DIA SEGUINTE
“Esta revisão conclui que ressaca e desidratação são duas consequências concomitantes, mas independentes, do consumo de álcool”, explicaram os cientistas. Dessa forma, a equipe de pesquisadores apontou que o efeito da água no organismo não consegue aliviar ou prevenir as consequências do consumo de bebidas alcoólicas.
Embora as ressacas fossem relativamente duradouras, os efeitos da desidratação eram geralmente leves e de curta duração. Dados da pesquisa revelaram que o consumo de água durante ou diretamente após o consumo de álcool teve apenas um efeito modesto na prevenção de uma ressaca no dia seguinte. Além disso, a quantidade de água consumida durante uma ressaca não estava relacionada a mudanças na gravidade da ressaca e na sede”, apontaram os autores do estudo.
Por outro lado, uma limitação apresentada é que um dos estudos utilizados pelos cientistas contavam com uma amostragem relativamente pequena de pessoas.
CÉLULAS-TRONCO TÊM SUCESSO CONTRA O TIPO 1 DE DIABETES
Uma mulher de 25 anos com diabetes tipo 1 começou a produzir sua própria insulina menos de três meses após receber um transplante de células-tronco reprogramadas. Ela é a primeira pessoa com a condição a ser tratada no mundo usando células que foram extraídas do seu próprio corpo.
Já faz mais de um ano desde o transplante. Cirurgião de transplante e pesquisador da Universidade de Alberta, em Edmonton, no Canadá, James Shapiro diz que os resultados da cirurgia são impressionantes.
Eles reverteram completamente a diabetes no paciente que estava precisando de substâncias circunstanciais de insulina antes, afirma.
MULHER COMEÇOU A PRODUZIR INSULINA APÓS RECEBER TRANSPLANTE
Os estudos publicados na Cell, seguem o resultado de um grupo separado em Xangai, na China. Que relatou, em abril, que havia transplantado com sucesso ilhotas (células do pâncreas) produtoras de insulina para o fígado de um homem de 59 anos, com diabetes tipo
As ilhotas também foram derivadas de células-tronco reprogramadas, retiradas do próprio corpo do paciente, que desde então, parou de tomar insulina.
Comentários