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21 - O QUE MARIA GUARDAVA NO CORAÇÃO

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 21 de out. de 2021
  • 2 min de leitura

Mãe, eu nunca me senti amado por você. Parece que você gostava mais dos outros filhos, porque eram mais bonitos, inteligentes ou obedientes. Quando eu cai na bebida, você não me estendeu a mão. Quando eu fui embora, você não me procurou. E assim por mais de uma hora ele falou e falou ... Dona Luiza escutava e chorava.

Então ele passou suas mãos enrugadas na cabeça e no rosto do filho e disse: “Filho, eu peço perdão se eu deixei marcas ruins na sua vida. Mas eu sempre te amei. Trabalhei duramente, quando seu pai nos deixou, para que você e seus irmãos tivessem o que comer. Olhava com carinho para cada um. Às vezes, eu lhe dava uns conselhos que não eram ouvidos. Quando você foi embora, respeitei sua decisão, mas chorei de saudade. E cada dia eu rezava para você. Só guardei lembrança boa. Os seus erros eu esqueci. Isso é o que importa”.

O filho disse, então: Mãe, agora eu vejo que acumulei lembranças ruis e ignorei as boas. Vamos reconstruir nossas vidas a partir de agora”. De fato, cada pessoa tem na vida lembranças de situações boas e ruins, depende muito de como guardamos no coração.


NOS PASSOS DE MARIA DE NAZARÉ

Aprendemos com ela o jeito certo. Lucas nos conta que ela meditava no coração as experiências bonitas, como a do nascimento de Jesus e a vida dos pastores (Lc. 2,19-21). Ela refletia sobre o que não entendia, procurando descobrir seu significado, como na perda de Jesus em Jerusalém, quando o encontrou no templo (Lc 2. 50-51).

Várias vezes na vida ela teve o coração transpassado pela espada da dor, como Simeão profetizou (Lc. 2,350. Esteve no momento mais difícil de sua vida, com outras mulheres e o discípulo amado, diante da cruz de Jesus (Jo 19.250). Acompanhou o início da comunidade cristã em Pentecostes (Atos 1,14). E essa lembrança deve ter ficado como uma tatuagem em seu coração.

Nos acontecimentos alegres como na visita a Isabel ela louvava a Deus (Lc. 1. 46 - 47) e recordava que o Senhor é fiel. Também enfrentava as experiências desafiadoras e aprendia com elas. Que Maria nos ensine a jogar fora a mágoa e a guardar no coração o que nos faz crescer como discípulos e discípulas e missionários e missionárias de Jesus. Amém.

Irmão Afonso Murad – Marista, teólogo e professor.

 
 
 

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