Quando falamos do dom do Discernimento, falamos da capacidade dada por Deus para nós, perceber, distinguir, diferenciar aquilo que é da própria vontade d’Ele e aquilo que não é. Da forma simples é dizer: viver e praticar o bem e fugir do mal. Este dom nos permite identificar qual espírito está impulsionando ou influenciando uma ação, uma situação, um desejo, uma decisão a tomar, algo que nos digam ou nos ofereçam.
É preciso clamar o Espírito Santo para que nos torne capazes para isso. Vale recordar o que disse o Papa Paulo VI, à sua época, mas que é tão atual: “O dom dos dons para os tempos de hoje é o do Discernimento”. E isso podemos afirmar, pois se não conseguimos discernir algumas coisas, inclusive dos ensinamentos de Cristo e da Igreja, seremos levados de tal maneira que nem saberemos para onde estamos indo.
Desse modo, é preciso ter a docilidade para se deixar conduzir pelo Espírito Santo, distinguindo o que vem de Deus, se não for assim, as informações, ideias e valores em nossa mente e coração se confundirão. É preciso ouvir o Senhor que fala ao nosso coração pela oração e perseverar na fé.
Precisamos também estar atentos porque o espírito humano gera em nós, o orgulho, a vaidade, o ciúme, a inveja, rivalidades e competições. Aqueles que estão mergulhados no Espírito de Deus, são capazes de renunciar a tudo isso, para viver imersos na graça que transforma o coração e nos ajuda a discernir entre o que é humano e o que é divino. Seja sempre dócil ao Espírito Santo e deixe Cristo falar ao seu coração.
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