19 – ÍCONE DA TV BRASILEIRA, O APRESENTADOR SILVIO SANTOS, É SEPULTADO SEM POMPAS
Fernando Mauro Ribeiro
19 de ago. de 2024
2 min de leitura
Curiosamente, no dia 11 de agosto desse 2024, quando se comemora o dia da Televisão, pensei em escrever um artigo falando sobre a vida de Silvio Santos, pois o senhor Abravanel é a cara da TV brasileira. Mas, eu já havia homenageado o apresentador em datas anteriores e, decidi não repetir a dose. Agora, porém, depois, de mais alguns dias, toda a mídia se volta para Silvio Santos e, também nós, do Portal Novo Tempo, queremos prestar essa homenagem ao grande comunicador.
Em 17 de agosto de 2024, no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, faleceu o apresentador de televisão e empresário brasileiro Silvio Santos, nome artístico de Senor Abravanel amplamente reconhecido como a maior referência na história das telecomunicações no Brasil. Foi uma figura central no entretenimento brasileiro por mais de seis décadas.
Familiares e amigos próximos se despediram de Silvio Santos na manhã de domingo (18/8). O corpo do apresentador, que morreu aos 93 anos, foi sepultado no Cemitério Israelita do Butantã, em São Paulo, às 8h50. Além dos parentes e amigos, fãs do comunicador estiveram na porta do local prestando as últimas homenagens.
A família Abravanel e o SBT explicam que a cerimônia reservada era um desejo expresso por ele. “Ele pediu para que assim que ele partisse, que o levássemos direto para o cemitério e fizéssemos uma cerimônia judaica. Ele pediu para que não explorássemos a sua passagem. Ele gostava de ser celebrado em vida e gostaria de ser lembrado com a alegria que viveu”, disseram em nota.
A cerimônia do enterro de Silvio Santos seguiu a tradição judaica. O costume é que o enterro seja feito sem ostentação. De acordo com a Congregação Israelita Paulista (CIP), o objetivo é “frisar a igualdade de todos os seres humanos em sua morada final”. Assim, o enterro ocorreu sem enfeites ou flores.
Pela tradição, não há o hábito de exibir o corpo em caixão aberto. Essa prática, segundo o costume judaico, é considerada um “desrespeito ao falecido”, conforme consta na cartilha do Cemitério Israelita de São Paulo (CIP). Por esse motivo, o corpo é coberto por um lençol.
Ainda conforme estabelece a CIP, os judeus não cultuam os mortos. Por isso, para evitar a idolatria, o local do sepultamento de Moisés, autor da Torá (livro sagrado judaico), é desconhecido, por exemplo.
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