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19 - VINHO: FRUTO DA VIDEIRA E DO TRABALHO DO HOMEM...

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 19 de mai. de 2023
  • 3 min de leitura

Uma das bebidas mais festejadas do mundo, sem dúvida alguma, é o vinho. Em jantares de gala, cerimônias especiais, casamentos, festas, o vinho está sempre presente. À cerca de vinte dias, retornei de Portugal, onde pude visitar duas das mais importantes vinícolas daquele país. Além da visita à plantação, ao lagar, o Museu, a Casa de Festas, Adegas - o local onde ficam acondicionados os tonéis em temperaturas reguladas - pude também degustar vários tipos de vinho dentre eles o seu mais tradicional, Vinho do Porto.

Mesmo não sendo minha bebida preferida, - sou cervejeiro – é costume, em minhas viagens, visitar algumas vinícolas. Há algum tempo, em visita ao Chile, visitei a Emiliana e Concha Y Toro, fundada em 1883, a mais famosa do Chile. localizada no município de Pirque, há aproximadamente uma hora da capital Santiago, a Concha Y Toro é um dos grupos de vinícolas mais importantes do mundo e fabrica o Casillero del Diabo que eles exportam para os 4 cantos do mundo.

No primeiro domingo de junho é comemorado o Dia Nacional do Vinho e o dia 18 de fevereiro é conhecido mundialmente como Dia Mundial do Vinho. Para os amantes dessa bebida, nunca é demais explorar esse universo. Para celebrar, as vinícolas costumam, nessa época, programar uma série de eventos.

Há indícios de que o vinho exista há mais de 7.000 anos (sete mil), e sua origem mais provável é no Oriente Médio, na região onde hoje se localizam Síria, Líbano e Jordânia. As primeiras videiras do Brasil foram trazidas pela expedição colonizadora de Martim Afonso de Souza, em 1532. Brás Cuba, fundador da cidade de Santos, é reconhecidamente o primeiro a cultivar a vinha em nossas terras.


CONHECENDO MAIS SOBRE O VINHO

Hoje, fica difícil saber quantos tipos de vinho existem. Temos por exemplo, os vinhos: tinto, seco, suave, branco, rosê, do porto, champanhe, licoroso e muitos outros que, além disso são divididos pelo tipo de uvas, região, safras e tantas informações que ouvi nas visitas que fiz às vinícolas e que pouco me ajudam. Na hora de comprar um vinho, pelo fato de não ser conhecedor, nem especialista, vem sempre a dúvida.

A invenção do vinho foi atribuída ao deus Baco (ou Dionísio) na Grécia Antiga, no Egito a Osíris e na bíblia, conta pela primeira vez, na história de Noé. (cf Gn 9, 20-22). Sabemos que a Palestina é um local onde se produzem bons vinhos, devido ao clima mediterrâneo. Podemos entender que o vinho atribuído, a uma invenção de Noé, pode significar que a uva já fazia parte da agricultura de Israel. E como os pagãos faziam festas e se embriagavam, isso servia como uma crítica aos deuses desses povos.

O vinho, era visto, portanto, como a bebida dos deuses das religiões pagãs (cf Dt. 32, 37-38). Isso nos prova que a vinha era uma das mais antigas culturas dos povos. A vindima acontecia em setembro e se transformava em belíssimas festas populares, como aconteciam também em outras culturas e regiões (cf, Is. 16-10 ; Jr 48-33).

A vindima era, de todas as colheitas, a mais festejada, chamada também de festa das Tendas, pois as pessoas passavam os dias das vindimas nos campos, vivendo, é claro, em tendas. O termo vinho aparece 241 vezes na bíblia 38 no novo testamento. Era guardado em ânfora de barro e mais raramente, em odres de pele (cf Mt 12-17).

A videira sempre foi um símbolo de algo bom, até havia uma lenda a respeito. O fruto da videira não era somente utilizado como bebida, mas por ser muito alcoólico passa a ser também a ser utilizado com anti-inflamatório nas feridas. Lembramos do Bom Samaritano que, encontrando um homem ferido pelos ladrões na estrada, dá-lhe vinho para beber e cura suas feridas limpando-as com o vinho, assim como nós usamos álcool numa emergência para limpar nossos machucados quando não temos medicamentos próprios à mão.

Paulo aconselha Timóteo a beber um pouco de vinho como se fosse um tônico, um medicamento. Não continues a beber água, mas toma também um pouco de vinho por causa do estômago e das tuas frequentes indisposições.

Fernando Mauro Ribeiro – baseado em artigo da Revista O Mílite


 
 
 

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