18 - O ANIVERSÁRIO É NOSSO, OS PARABÉNS SÃO PARA VOCÊS!

Olha, no dia dez desse mês, celebra-se o Dia da Imprensa. esse dia passou, mas como não quero que caia no total esquecimento, quero dizer algo à cerca dessa missão que é a comunicação e a alegria de poder estar exercendo essa função ao longo desse tempo. Sem querer destaque, sem pedir aplauso, porque é, na minha concepção, uma missão, um chamado, uma vocação , eu diria que o amor ao próximo, fundamentado no amor de Deus, é uma missão para cada indivíduo, para todos, principalmente, para aquele que deseja trilhar o caminho da comunicação.

A construção de um ordenamento social, pelo qual seja dado a cada um o que lhe compete, é um desafio, um dever fundamental que deve enfrentar cada geração de novos jornalistas. Não diria que seja uma tarefa política, nem religiosa. Mas é uma tarefa humana primária, que tem o dever de oferecer mediante a formação ética, a sua contribuição específica, para que as exigências da justiça se tornem compreensíveis e politicamente realizáveis.

Assim, agradeço a Deus, especialmente por você, estimado leitor, porque você é a razão de nossa existência, é você quem nos mantém em atividade e dá credibilidade a tudo o que fazemos; é você amigo, que com sua fidelidade à leitura, tornou-se o responsável pela estabilidade desse projeto iniciado em setembro, de 1995. Leitor amado, há muitos motivos para agradecimentos a Deus.

Agradeço a Deus por ter me confiado a missão de fazer um jornal. Agradeço também pelo mês de setembro que nos traz a Primavera com seus canteiros coloridos de flores dos mais variados tons. Como já é de conhecimento, tudo começou em setembro de 1995. Olhando pelo retrovisor, vejo um cara com pouco mais de trinta anos, com um entusiasmo juvenil e uma paixão enorme por sua terra.

Olhando para trás não dá para compreender com a lógica humana, pois humanamente falando, embora todo empenho e esforço, eu não teria recursos humanos para tudo o que foi realizado. O jornal Novo Tempo, seguiu, paralelo a uma avalanche de acontecimentos que me absorvia todo o tempo. Isso me faz olhar com a lógica divina. Creio que Nosso Senhor Jesus Cristo viu um povo que Ele ama muito, numa Cachoeira Alegre, e disse: Estou vendo um rapaz um tanto entusiasmado e sei do seu desejo de fazer algo por essa gente. Vou criar um espaço para que esse povo manifeste sua alegria, para que escreva sua história, para que marque um Novo Tempo. E porque Ele quis, porque os desígnios são d’Ele, colocou o fermento do Espírito Santo, convidei Nossa Senhora do Perpétuo Socorro para socorrer-me e a massa cresceu.

Amassando a massa. A massa, a mão que amassa, que prepara, que modela, que escreve, que rasura, que apaga, que reescreve, o bolo cresceu. Vinte e seis anos de história foram escritos. Estamos comunicando o amor de Cristo, trata-se de cumprir o mandato de Jesus: “Ide e fazei discípulos”! (Mat. 28,19). Tenho muito claro e recordo-me sempre que. O mensageiro é menos que a mensagem. É apenas o que executa e eu me sinto o executor.

O Papa Francisco diz: “Prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e comodidade de se agarrar às próprias seguranças. (EG. N. 49). No mesmo documento escreve: a primeira motivação para evangelizar é o amor que recebemos de Jesus, aquela experiência de sermos salvos por Ele, que nos impele a amá-Lo cada vez mais.

Com efeito, um amor que não sentisse a necessidade de falar da pessoa amada, de a apresentar, de a tornar conhecida, que amor seria, este] (EG 264). É nisso que acredito e é isso que temos procurado fazer ao longo desse tempo, com textos bíblicos, publicando mensagens que edifiquem, orações, vida dos santos, as devoções, oferecendo conteúdo diferenciado, voltado para o catolicismo, para o crescimento intelectual e espiritual de nossos leitores. Bem como a promoção e a valorização da vida.

Agradeço a Deus por tudo o que conquistamos, pelas vitórias, por cada desafio vencido, mas também pelos insucessos, porque apesar destes nos abaterem momentaneamente, nos faz avançar mais fortalecido, nos faze compreender que mesmo com o entusiasmo de se escrever um “novo tempo”, às vezes, recomeçar também é preciso.

Fernando Mauro ribeiro