18 - DIA MUNDIAL DOS MUSEUS

MUSEU IMPERIAL: UM TESOURO QUE COMPLETA 80 ANOS

São oito décadas preservando uma época importante da História do Brasil passada no estado do Rio. A construção em estilo neoclássico e que foi a residência de verão preferida de Dom Pedro II, guarda memórias importantes do Brasil Império, como as coroas usadas por Dom Pedro I e Dom Pedro II, o colar de ametista dado de presente por Dom Pedro para a Marquesa de Santos e a pena usada por princesa Isabel para assinar a Lei Áurea.

Com um acervo de cerca de 400 mil itens, o Museu Imperial de Petrópolis recebe anualmente, 400 mil visitantes por ano. Os objetos símbolos da criação do Estado nacional brasileiro, como o cetro dos imperadores, as coroas de Dom Pedro i e Dom Pedro II e a pena com a qual a princesa Isabel assinou a lei que aboliu a escravidão no país, são alguns dos tesouros que atraem os visitantes. Conheça alguns deles:

Coroa de Dom Pedro I: em ouro, a peça está sem a pedraria. Os 639 brilhantes e 77 pérolas foram retirados para a confecção da coroa do herdeiro.

Cetro de ouro e brilhantes: usados pelos imperadores Dom Pedro I e Dom Pedro II.

Ordem da Rosa: foi criada por Dom Pedro I para perpetuar a memória de seu casamento com Amélia de Beuharnais, sua segunda esposa.

Ordem de Dom Pedro I: criada em comemoração à Independência do Brasil.

Telefone: aparelho usado pelo imperador no Paço de São Cristóvão ou na Fazenda Santa Cruz.

Estojo de costura: feito em couro e marfim. A peça é revestida em esmalte azul cobalto e ornamentada com ramos de flores de ouro e prata.

Por duas vezes estive em visita a este Museu que é deveras belíssimo e de grande importância para a nossa história. Observe que dos 400 itens lá expostos, mencionei apenas seis. O acervo é muito rico e vale a pena fazer uma visita ao local. Paga-se um ingresso à parte, aqueles que desejarem assistir ao espetáculo das luzes no final de tarde e início da noite, quando são projetadas nas paredes do imponente Palácio Imperial, luzes, imagens e sombras que contam parte da história.

Fernando Mauro Ribeiro