17 - BELÍSSIMA CELEBRAÇÃO NA MATRIZ, EM CACHOEIRA, DÁ INICIO AO TRÍDUO PASCAL
Fernando Mauro Ribeiro
17 de abr.
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QUINTA-FEIRA SANTA: MISSA DE LAVA PÉS E A CEIA DO SENHOR
Bendita seja esta noite santa em que o Senhor instituiu a Eucaristia, o Sacerdócio ministerial e nos deu o grande mandamento do amor: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”. O amor libertador do Pai que libertou o povo escravizado do Egito, chegou até nós, no meio de nossa história, por seu Filo Jesus Cristo. Ele é a Aliança Eterna do Pai. Aquele que é o Senhor de tudo, da história e do mundo, humildemente lavou os pés dos discípulos. Quanto ainda temos para aprender e para caminhar. Façamos o esforço do amor, do serviço, da humildade para celebrarmos com Ele a Páscoa.
Esta é a noite da ceia pascal, a ceia em que nosso Cordeiro se imolou. Esta é a noite da ceia do amor, a ceia em que Jesus por nós se entregou. Esta é a ceia da nova aliança. A aliança confirmada no sangue do Senhor. A Igreja se enfeita com vasos e jarros de flores, canta-se o Hino de Louvor, o celebrante imitando o gesto de Jesus, tomou um jarro com água, bacia, toalha, inclinou-se e lavou os pés de 12 membros da comunidade, simbolizando os 12 apóstolos. Depois desse gesto, surpreendeu a todos, pedindo que essas pessoas fizessem o mesmo. Ou seja, elas escolheriam alguém da assembleia e lhes lavasse os pés. Foi uma experiência profunda, disse um dos apóstolos.
Deus libertou seu povo e prescreveu que a libertação seja festejada solenemente; e na Eucaristia encontramos a libertação que desejamos e a vida de que precisamos. A Eucaristia vivida nos faz lavar os pés dos pobres e necessitados, dos tristes e abandonados, fazendo-nos servidores como Jesus.
Não há prova de amor maior do que doar a vida pelo outro. Foi o que Cristo fez, entregou a sua vida para nos libertar da escravidão do pecado, foi crucificado pela salvação de todos. Amou-nos de tal forma, que, mesmo sabendo que seria traído e pregado numa cruz, desejou permanecer conosco. E por isso instituiu a Sagrada Eucaristia: “Tomai todos e comei. Isto é o meu corpo que será entregue por vós. Tomai todos e bebei. Este é o cálice do meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança, que será derramado por vós e por todos, para a remissão dos pecados. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM! Trecho da homilia do seminarista Marcio Nunes.
Por isso, a Igreja celebra esse Memorial em toda as Santas Missas, e hoje, de maneira especial, nessa quinta-feira santa, quando se dá início o Tríduo Pascal. “Felizes todos aqueles que são convidados para o Banquete nupcial do Cordeiro de Deus, Aquele que tira todo o pecado do mundo”! A esse convite, os cristãos se encaminham para receber Jesus Cristo na Eucaristia.
TRANSLADAÇÃO DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO
O Santíssimo Sacramento é incensado. O altar é despido de toalha, jarros de flores e velas, a luminosidade da matriz foi reduzida. Formou-se a procissão. Sob o pálio, o Santíssimo é conduzido pelo celebrante Marcio Nunes até a capela preparada para a adoração dos fiéis.
Chegando ao local da exposição – o altar da capela – o presidente depositou o cibório no tabernáculo, incensou novamente o Santíssimo, enquanto o coral entoou o suave canto: “Tão sublime Sacramento”. Terminado o canto, fecha-se o tabernáculo, e faz-se um instante de silencio. O padre e seus auxiliares se retiram e tem início a adoração dos fiéis. Assim como na maioria das paróquias, também em Cachoeira Alegre, a adoração se estendeu até a meia noite. O último grupo de pessoas presentes fizeram suas orações, encerrando a vigília e todos cantaram: “Ninguém te ama como Eu, olhe para Cruz, essa é a minha grande prova. Olha para Cruz, foi por ti, porque te amo...” e, os paroquianos se retiram em silêncio.
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