16 – VASCO VENCE O FLA. FOI UMA VITÓRIA PARA LAVAR A ALMA

Vasco não toma conhecimento do Flamengo, faz 3 a 1 e segue vivo na luta por um lugar na semifinal. O Flamengo já garantido na semifinal, poupou jogadores como Arrascaeta e Rodrigo Caio e deu mole. Aí o Vasco põe fim a jejum de cinco anos sem vencer o Flamengo. Tá quebrado o tabu. Caso o mais otimista torcedor cruz-maltino encontrasse com o mais pessimista rubro-negro, dificilmente alguém apostaria em tamanha quebra de expectativa como a vista ontem no Maracanã.

Quem esperava uma vitória fácil do Flamengo, viu um passeio do Vasco: baile por 3 a 1, fim de um jejum de quase cinco anos sem derrotar o rival e vivo por uma vaga na semifinal do campeonato Estadual. Aliás, o Vasco seria eliminado de forma antecipada se fosse derrotado. Agora, a vitória deixou o time na quinta colocação com 13 pontos. Já o Flamengo, já classificado à semifinal, é o segundo, com 19 pontos, um atrás do líder Vota Redonda.

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FIM DE UM TABU DE CINCO ANOS

Buscar explicações como o papel de protagonismo se invertam num clássico passa por duas ausências. O zagueiro Rodrigo Caio e o meia Arrascaeta. O Flamengo se desorganizou tanto no setor defensivo quanto no ofensivo. A ausência do uruguaio foi a mais sentida, pois acabou sendo perceptível a falta de ligação do trio ofensivo. De quebra, o volante Gerson ainda foi deslocado de sua posição original, o que só piorou as coisas.

Muitos podem até dizer que o primeiro gol do Vasco foi um achado. Mas ninguém pode tirar os méritos do Vasco quando Germán Cano marcou o segundo, pois todo o lance foi trabalhado. Morato encontrou bom passe e o camisa 14 bateu com categoria. O Flamengo melhorou no segundo tempo com a entrada de Vitinho e Matheuzinho. Lucão precisou fazer algumas defesas. Morato, entretanto, marcou o terceiro gol para acabar com qualquer esperança rubro-negra. Nem o gol de Vitinho no final, estragou a festa vascaína que comemorou como um título. Foi uma vitória para lavar a alma!

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FIM DE UM CASAMENTO: A SAÍDA DE RENATO GAUCHO DO GRÊMIO

Após a queda na Libertadores, termina a relação mais longa do futebol brasileiro: Renato não é mais o técnico do Grêmio. O fim da longeva relação entre Grêmio e Renato Gaúcho, coloca à mesa, um desafio de reconstrução para o tricolor gaúcho. A demissão em “comum acordo”, segundo o presidente do clube, Romildo Bolzan, contraria a filosofia duradoura aplicada nos últimos 4 anos, inclusive diante da renovação de contrato anunciada em março, antes da final da Copa do Brasil 2020. Mas o desgaste veio e cada um resolveu tomar seu caminho no dia seguinte à eliminação do Grêmio, na Libertadores. Sem chegar à fase de grupos, que renderia 17 milhões em cota de participação. O Grêmio já jogou muito bem com o técnico Renato, mas não era a realidade atual.

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