“O homem foi criado à imagem e semelhança de Deus”. Quantas vezes ouvimos essa afirmação ao longo de nossa vida? Já na catequese nos ensinam essa verdade. Porém, sobre este e outros fundamentos, muitos passam a vida sem refletir no que, de fato significam.
O Catecismo da Igreja Católica ensina que o homem é a glória do Criador; dotado de liberdade, é chamado a participar intimamente da vida divina. Deus deu-lhes dons, revestiu-o de força, cumulou-o de saber e inteligência, constituiu lhe uma amizade com seu Criador e harmonia consigo mesmo e com a criação.
Essa narrativa refere-se senão à nossa origem, à nossa vocação, ao plano amoroso de Deus para a humanidade. Porém nos reconhecemos neste contexto?
“O homem leva em si o reflexo da potência de Deus, que se manifesta, sobretudo, na faculdade da inteligência e da livre vontade”. (São João Paulo II)
O Catecismo nos esclarece que com o pecado original o homem privou-se da graça santificante. E “na lógica do pecado que é a causa da vontade de Deus, doador deste dom, está implicada à perda da graça” (São João Paulo II). Mas o plano do Pai já contemplava a nossa redenção. “Pela sua Paixão, Cristo livrou-nos de Satanás e do pecado e mereceu-nos a vida nova no Espírito Santo. A sua graça restaura o que o pecado tinha deteriorado em nós (CIC 1708).
O sacramento do Batismo alerta-nos a pertença a Deus. Continuamos chamados a “compartilhar, pelo conhecimento e pelo amor, a vida de Deus” (CIC 356). Porém, essa relação íntima e vital que une o homem a Deus, pode ser esquecida, desconhecida e até explicitamente rejeitada pelo homem” (CIC 29) ... mas nunca por Deus!
Pensemos, portanto: já fomos restaurados; é a nossa vontade porém, que nos insiste em manter afastado do Plano Perfeito. Retornemos a Deus, Sua Vontade, afinal, somos Seus filhos herdeiros, portadores de Sua essência, de Seu sopro, obra de Suas mãos, saídos de Seu coração!
Comments