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16 - SOLENIDADE DE CORPUS CHRISTI: PRESENÇA REAL DO CORPO, SANGUE, ALMA E DIVINDADE DE N. S. JESUS C

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 16 de jun. de 2022
  • 3 min de leitura

Atualizado: 30 de jun. de 2022

Celebramos nesse 16 de junho a Festa de Corpus Christi nas nossas paróquias. Em Cachoeira, como vem acontecendo ultimamente, a procissão se restringe apenas a um pequeno círculo, um trajeto que compreende a rua Alves Pequeno, contornando a praça Olavo Carlos dos Santos e retornando à Igreja-matriz, passando pela rua Luiz Soares Dias, quando então é celebrada a Missa solene. Felizmente ainda se mantêm o bom gosto na confecção dos tapetes de serragem ao longo do percurso. É uma tradição que deve ser mantida, porém, é necessário que se tenha mais gente para a realização dessa tarefa. É um dever nosso, de cristãos e de paroquianos, principalmente.

Em Muriaé as celebrações foram também muito bonitas nas cinco Paróquias da cidade. Na Matriz São Paulo, esse ano, primeiro houve a Santa Missa na matriz, depois seguiu a procissão. O trajeto também fora alterado. Saindo da matriz, os fiéis caminharam pela praça Cel. Pacheco, Rua Dr. Afonso Canedo, Antonio Canedo e Barão do Monte Alto, retornando ao pátio da Matriz, onde o Pe. Jean deu a bênção final.

Padre Jean fez uma belíssima celebração, em sua homilia, pediu uma maior participação das pessoas nas pastorais e movimentos da paróquia. “Temos uma paróquia muito grande e muito trabalho para realizar. É ótimo ver a Igreja repleta, as pessoas cantando, rezando, louvando, caminhando nas procissões... Isso é ser igreja. Mas, ser igreja é também se envolver com o trabalho a ser realizado em sua paróquia. Estamos precisando de pessoas para atuar nas Pastorais, nas Comissões de Festa e outros serviços. Servir ao Senhor com alegria é um dever. Quem puder, dê o seu nome ao final da celebração ou na secretaria da paróquia”, disse ele.

Corpus Christi. A solenidade do Corpo de Deus! Que Festa linda! A riqueza litúrgica de nossa Igreja nos concede esses momentos. Que privilégio, temos, nós, católicos: encontrar com Cristo na Eucaristia, e poder caminhar com Ele pelas ruas, contemplá-Lo, adorá-Lo, Louvá-Lo e, ao fim da celebração, receber a bênção, na certeza de que Ele acolhe a todos e abraça nossa cidade. “Tão sublime Sacramento adoremos nesse altar...” Como não se emocionar? Como não sentir-me diante de meus pais, nessa caminhada terrena: ele com o turíbulo nas mãos, para o sacerdote incensar os altares ao longo da procissão, ela, posso vê-la caminhando, pés cansados, mas os lábios a entoarem, com fé: “...Ao Deus Uno e Trino, demos a alegria do louvor”! São algumas das lembranças que permanecem arquivadas na parede da memória e, que desejo mantê-las, guardadas para sempre!

Fernando Mauro Ribeiro


FESTA DE CORPUS CHRISTI: É MUITO MAIS QUE ENFEITAR RUAS

Quero refletir um pouco sobre a história da festa de Corpus Christi, que celebramos nesse dia 16 de junho. Você sabia que foi o próprio Cristo que pediu que fosse instituída essa festa em honra ao seu Santíssimo Corpo e seu Preciosíssimo Sangue? A festa foi instituída pela bula Transiturus de hoc mundo do Papa Urbano IV, em 11 de agosto de 1264. Porém, os acontecimentos espirituais que aconteceram antes da elaboração desse documento são muito interessantes e marcantes: a visão de Santa Juliana de Liege, na Bélgica e um milagre eucarístico em Bolsena, na Itália.

Durante uma adoração eucarística, Santa Juliana teve uma visão da lua, com uma faixa escura que a cortava. Jesus a fez entender que a lua simbolizava a Igreja na terra, e a linha escura a ausência de uma festa de adoração à Eucaristia.

No milagre eucarístico de Bolsena, um sacerdote que não acreditava na presença real de Cristo na Eucaristia, viu escorrer sangue da hóstia consagrada à sua frente. O corporal com as marcas de sangue continua exposto na Catedral de Orvieto, na Itália, há mais de 750 anos. E o Papa que instituiu Corpus Christi conheceu pessoalmente esses dois acontecimentos.

A finalidade dessa festa é para que nós, possamos adorar a Jesus na Eucaristia e, assim, aumentar a nossa fé, prosperar na prática das virtudes e reparar as ofensas que cometemos contra o Santíssimo Sacramento.

E, muito mais do que enfeitar as ruas de nossa cidade com tapetes e desenhos – que é um gesto de amor e carinho, para com Aquele que passará pelos tapetes, diante de nossos olhos – devemos participar dessa procissão e das santas missas para adorar e manifestar a nossa fé, na presença real do Corpo, Sangue, Alla e Santidade de nosso Senhor Jesus Cristo no Sacramento da Eucaristia.

Pe. Eduardo Douguety SJ – Fundador e Presidente da ASJ.







 
 
 

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