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15 – QUERO MAIS SAÚDE: A SAÚDE DO FÍGADO MERECE SUA ATENÇÃO

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 15 de fev. de 2024
  • 2 min de leitura

O famoso “enfiar o pé na jaca” pode ser mais perigoso para a saúde do fígado do que ingerir bebidas alcoólicas diariamente. Um estudo realizado por pesquisadores da China e do Reino Unido, aponta que a farra alcoólica pode aumentar em até seis vezes o risco de cirrose hepática em pessoas com risco genético para a doença. Em quem sofre de diabetes tipo 2, o risco é bem maior. A hepatologia Andreia Evangelista, do Hospital São Vicente de Paulo, na Tijuca, explica que o binge alcoólico é o consumo episódico exagerado do álcool, muito comuns em finais de semana, dias de jogos de futebol e festas.

  O estudo aponta que isso aumenta o risco de cirrose hepática e hepatite alcoólica. Ainda conforme o levantamento, esse comportamento é mais comum entre os homens, que não têm o costume de beber todos os dias e, sim, de duas a três vezes por semana, sem alimentação associada e sem intercalar o consumo com água, o que ajuda a proteger o organismo. Nestes casos, o consumo exagerado fica concentrado por pouco tempo e os efeitos podem ser mais nocivos, alerta a especialista.


PACIENTE COM DOENÇA DO FÍGADO PODE SER ASSINTOMÁTICO

  O National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism define o binge como a quantidade que leva à concentração de álcool no sangue a 0,08g por decilitro ou mais. Em geral esse índice ocorre com a ingestão de quatro doses pela mulher e cinco doses pelo homem, no período de duas horas, salienta a médica.

  A especialista ressalta também que os riscos são aumentados para os portadores de doenças subjacentes no fígado, seja naqueles que já apresentam algum grau de lesão por etilismo ativo ou até mesmo uma doença hepática silenciosa ainda não identificada, podendo levar a casos graves de hepatite alcoólica aguda os descompressão da hepatopatia.

  Vale lembrar que o paciente com doença do fígado pode estar assintomático, apenas apresentando alterações dos testes em exames de sangue como ocorre na maior parte das doenças hepáticas. Mesmo aquele que não bebe durante a semana, mas tem doença do fígado diagnosticada ou não, pode agravar o caso ou descompensar se beber de forma ostensiva em curto período – alerta a médica.

 

CAUTELA:

Para evitar os efeitos nocivos do álcool no fígado, no trato digestivo em embriaguez neurológica é recomendada a ingestão de álcool com cautela, em pausas, acompanhada sempre de alimentos saudáveis, intercalada com outros tipos de bebidas não alcoólicas, especialmente a água, manter o organismo hidratado. A hidratação é extremamente importante para evitar o binge alcoólico e os efeitos da ressaca.

 

 
 
 

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