O anjo foi enviado por Deus a uma cidade chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem chamado José, da casa de Davi. E o nome da virgem era Maria. Entrou o anjo onde ela estava e disse: “Ave, ó cheia de graça, o Senhor é convosco”! Disse-lhe o anjo:
“Não tenhas receio, Maria, pois, achaste graça diante de Deus. Eis que darás à luz e a quem porás o nome de Jesus. Ele será chamado o Filho do Altíssimo.
O Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai. Reinará eternamente na casa de Jacó (o que quer dizer: no Povo de Deus) e o seu Reino não terá fim”. Maria perguntou: Como acontecerá isso?
O anjo respondeu: “O Espírito Santo descerá sobre ti e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra. Por isso, o Filho que te há de nascer será chamado o Filho de Deus.
Disse Maria: Eu sou a serva do Senhor. Faça-se em mim, segundo a vossa palavra. No Evangelho de São João se lê que, então, “o verbo divino se fez homem”, isto é, tomou corpo e vida humana no ventre santo da Virgem Maria. Este foi o acontecimento mais grandioso da história dos homens, quando o próprio Deus veio para ser homem conosco.
O Evangelho de São João diz que antes da criação do mundo, no princípio, já existia o Filho, isto é, o verbo. O verbo se fez homem e habitou entre nós. Isso é o que celebramos todos os dias de manhã, ao meio-dia e à tarde, quando os sinos badalam a Ave Maria.
O verbo Divino se fez homem, isto é, tornou-se Filho de Nossa Senhora. Ela é verdadeiramente Mãe de Deus. A divindade não nasce dela, mas a humanidade de Cristo nasceu de Nossa Senhora. Caríssimos, esta prova evidente de que Nossa Senhora é mãe carnal já bastaria para colocar Maria como realmente ‘Mãe de Deus’. Mas esse sentido meramente natural não basta para o Reino de Deus, no qual só tem valor a vida sobrenatural.
Comments