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15 - GARRINCHA: EM NOVE ANOS DE CARREIRA EM ALTO NÍVEL, DRIBLOU TODOS OS ADVERSÁRIOS

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 15 de jun. de 2023
  • 2 min de leitura

Nome: Manoel dos Santos - Garrincha

Nascimento: 28-10-1933, em Magé (RJ)

Falecimento: 19-01-1983, no Rio de Janeiro (RJ)

Clubes: Botafogo (1953 a 19650, Corinthians (1966), Portuguesa RJ (1967), Flamengo (1968), Atlético Junior – COL (1968), Olaria (1971)

Seleção Brasileira: 1955 a 1966 (50 jogos, 12 gols)

Os computadores franceses, consultados pelo jornal L’Equipe, não tinham dúvida em apontar o campeão do mundo de 1958: a União Soviética. O futebol científico com todos os dados computados, seria imbatível. E foi com essa informação que a Seleção Brasileira viajou para a Suécia.

Embarcou também com Joel, ponta direita nas duas primeiras partidas. O terceiro encontro marcou o encontro com os soviéticos e a primeira partida de Garrincha em Copas do Mundo. No primeiro drible, um chute na trave. Na sequência, passes milimétricos para os dois gols de Vavá. Os computadores franceses não conheciam Mané. Garrincha era a própria simplicidade.

Quando criança, jogava suas peladas num platô, no povoado de Pau Grande, distrito de Magé, no Rio de Janeiro. Batia sua bola feliz, caçava cambaxirras, o passarinho nobre da região, também chamado de “garrincha”. Mané virou Garrincha e trocou as peladas em Pau Grande para os jogos no Maracanã lotado, com a camisa do Botafogo. Amava driblar. Saia sempre para o lado direito. Todos os marcadores sabiam disso, e ninguém conseguia pará-lo.

Chegou ao Botafogo em 1953, recomendado pelo lateral Arati. Encantou Nilton Santos, seu marcador no primeiro treino, que pediu logo sua contratação. Melhor tê-lo como amigo do que ser obrigado a marca-lo. Nos clássicos no Maracanã. O Botafogo amargou nove anos de jejum, a partir de 1948. Acabou com a fila, numa tarde gloriosa de Mané, em 1957, com um gol e cinco passes para Paulo Valentim marcar nos 6 a 2 sobre o Fluminense.

Ajudou o Brasil a ganhar a Copa de 1958 e assumiu a responsabilidade de ser o melhor jogador do Mundial de 1962, no Chile. Depois de ver Pelé sair de campo contra a Tchecoslováquia, com distensão na virilha, Garrincha fez gol de cabeça, de pé esquerdo, de fora da área. Jogou em todas as posições, levou a Seleção ao bicampeonato mundial.

No final de 1962, aos 29 anos, fez seu último jogo em alto nível, na final do campeonato carioca que deu o bicampeonato estadual contra o Flamengo. Vitória por 3 a 0, com dois de Garrincha e 1 contra de Vanderlei, em jogada de Mané.

Em nove anos de carreira em alto nível, Garrincha driblou todos os adversários. Nos anos que se seguiram, um lateral conseguiu pará-lo: lesões passaram a castiga-lo. Ainda jogou no Corinthians em 1966, no Flamengo em 1968, no Olaria, em 1971, e fez gol na Copa do Mundo de 1966 contra a Bulgária, na campanha brasileira na Inglaterra.

André Kfouri e Paulo V. Coelho


 
 
 

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