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15 - DEPRESSÃO E MENOPAUSA

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 15 de mar. de 2022
  • 2 min de leitura

Como se não bastasse esse divisor de águas na vida da mulher, a menopausa muitas vezes é acompanhada de depressão.


Infelizmente nenhuma de nós escapará da menopausa que é o final do período fértil da mulher marcado pela interrupção de 12 meses seguidos da menstruação. Com ela ocorrem alterações hormonais, bioquímicas e emocionais que podem ocasionar uma variedade enorme de sintomas. Nessa fase da vida da mulher há uma diminuição do estrógeno, hormônio feminino responsável pelo aparecimento de caractere sexuais secundários, ou seja, dos pelos pubianos, do aumento do seio, libido sexual. Na maioria das mulheres a menopausa aparece entre 44 e 45 anos e uma irregularidade menstrual já pode ser um sinal de que já estão ocorrendo modificações hormonais em seu corpo.

É o famoso climatério. Os hormônios sexuais estão diretamente relacionados à função psíquica de modo que o bem-estar emocional também depende da manutenção do equilíbrio desses hormônios. Esse fato, em parte, explica a ocorrência de depressão em mulheres na menopausa, embora nessa fase da vida, existam fatores emocionais importantes que concorrem também para o início desse transtorno afetivo.

A vulnerabilidade de humor e a labilidade emocional quase sempre presente nas mulheres menopausadas podem desencadear grandes problemas no relacionamento social e familiar, podendo deixar marcas definitivas. Desse modo, é muito importante conhecer o que acontece com as mulheres nessa fase, para que todos aqueles que convivem com essas pessoas, em casa, no trabalho ou na vida comunitária e mesmo as próprias mulheres possam estar cientes da situação e juntos possam ultrapassar esses maus momentos sem deixar cicatrizes nos relacionamentos.

A parada da menstruação é entendida por algumas mulheres como perda da feminilidade pois a experiência constante e cíclica do sangramento uterino é para muitas dotadas de simbolismo. A crença de que está velha ocasiona redução da qualidade de vida. A auto estima é abalada quando as mudanças são percebidas no cotidiano, ou seja, ao se olhar no espelho reconhece as marcas do tempo, uma ameaça à sua imagem corporal.

A sexualidade também é vista como tabu pela perda da libido e pelas alterações do órgão feminino que pela falta do estrógeno fica ressecado, tornando o ato sexual doloroso e sem prazer a receita de hoje é uma dica: o livro Depressão – um sinal de esperança do Dr. Roque Marcos Savioli, vocês poderão adquirir aqui, pelo departamento Davi (12) 3186.2600 e assim saber mais detalhes sobre a denominada doença do século XXI.

Dra. Gisela Savioli

 
 
 

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