14 - QUERO MAIS SAÚDE: CONVÍVIO QUE FAZ BEM PARA A MENTE
Fernando Mauro Ribeiro
14 de fev.
2 min de leitura
‘Convívio que faz bem para a mente”, onde lhes apresentaremos um estudo que afirma: Atividades sociais podem adiar em até cinco anos risco de demência depois dos 80.
Visitar amigos e parentes, viajar, ir a restaurantes, praticar exercícios físicos, fazer trabalho voluntário e frequentar celebrações religiosas após os 80 anos, são atividades que fazem bem para a saúde e podem adiar um diagnóstico de demência em até 5 anos.
É o que nos mostra um novo estudo conduzido por pesquisadores do Centro Médico da Universidade Rush, em Chicago, nos Estados Unidos, e publicado na Revista Científica Alzheirer’s & Dementia.
‘”Este estudo é uma continuação de trabalhos anteriores do nosso grupo, que mostraram que a atividade social está relacionada a um menor declínio cognitivo em idosos. Neste estudo, mostramos que a atividade social está associada a um risco reduzido de desenvolver demência e comprometimento cognitivo leve, e que os idosos menos socialmente ativos, desenvolveram demência, em média cinco anos antes dos mais socialmente ativos”, explicou, em um comunicado, Bryan James, professor de Medicina da Rush e autor do estudo.
Segundo os pesquisadores, atividades sociais podem favorecer circuitos neurais no cérebro, tornando o órgão mais resistente a doenças características do envelhecimento, como a demência – síndrome clínica que envolve a perda cognitiva e tem o Alzheimer como sua principal causa.
INTERAÇÕES AJUDAM A EXERCITAR O CÉREBRO
Após ajustar variáveis que poderiam influenciar o resultado, como idade, condições atléticas e gerais de saúde, os pesquisadores observaram que ter atividades sociais com mais frequência estava relacionado a uma redução de 38% no rico de demência e 21% no desenvolvimento cognitivo leve. Segundo ele, o convívio social, ativa as mesmas áreas do cérebro envolvidas no pensamento e na memória.
“A atividade social desafia os idosos a participar de trocas interpessoais complexas, o que pode promover ou manter redes neurais eficientes”, disse o professor Bryan James.
O estudo acompanhou 1.923 idosos de, em média, 80 anos, sem diagnóstico de demência, durante seis anos e meio. Eles passavam por avaliações anuais que incluíam histórico médico, questionários e testes neuropsicológicos. A atividade social foi medida com base em perguntas sobre com que frequência no ano anterior, eles haviam participado de eventos envolvendo interação com outras pessoas, além de exercícios físicos.
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