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14 – PELO QUARTO DIA SEGUIDO, PAÍS TEM MÉDIA DE MORTE ACIMA DE TRÊS MIL

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 14 de abr. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 5 de mai. de 2021

O Brasil chegou ontem a 358.718 vidas perdidas para a Covid-19, segundo o boletim do consórcio de veículos de imprensa formado pelo Extra, O Globo, G1, Folha de São Paulo, UOL e o Estado de São Paulo. Em 24 horas, foram registradas 3.687mortes, fazendo com que o país tivesse, pelo quarto dia consecutivo, a média de móvel de óbitos acima dos três mil: a taxa ficou em 3.051, 3% maior do que o resultado de duas semanas antes.

O total de casos subiu para 13.601.566, com o registro de 80.157 em 24 horas. A média móvel diária de diagnósticos positivos foi de 70.787, 6% menor que duas semanas atrás. A taxa é uma média entre o número do dia e dos seis dias anteriores. Ela é comparada com a de 14 dias antes para indicar se a tendência é de alta, (se houver um aumento superior a 15%), de queda (em caso de diminuição superior a 15%) ou de estabilidade (qualquer resultado entre esses extremos).

Vinte e seis estados atualizaram seus dados sobre a vacinação contra a Covid-19 no boletim de ontem do consórcio. Em todo o país, 24.433.064 pessoas receberam a primeira dose de um imunizante, o equivalente a 11,54 % da população brasileira. A segunda dose chegou para 7.717.785 pessoas, 3,64 % da população. A propagação inicial de infecções e mortes por Covid-19 no Brasil foi mais afetada por padrões de vulnerabilidade socioeconômica do que pela faixa etária da população e prevalência de comorbidade por doença crônica pré-existente.

É o que mostra a pesquisa “Efeito das desigualdades socioeconômicas e vulnerabilidades na preparação do sistema de saúde e na resposta ao Covid-19 no Brasil: uma análise abrangente” publicada na revista científica “Lancet”. O estudo indica que, embora o novo coronavírus tenha sido detectado pela primeira vez em São Paulo e Rio de Janeiro, as taxas de mortalidade aumentaram rapidamente em estados com vulnerabilidades socioeconômicas marcantes, principalmente nas regiões norte e Nordeste, onde foi observada uma maior escassez de recursos hospitalares.

Bruno Alfano – bruno.alfano@extra.inf.br



 
 
 

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