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14 - COMO É VISTO O AUTISMO, HOJE NO BRASIL?

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 12 de out. de 2024
  • 4 min de leitura

O dia dois de abril é lembrado como o Dia Mundial do Autismo. Por que então, voltamos a esse tema, tanto tempo depois? Primeiro, porque considero importante tratar com frequência essas questões. Segundo porque julgo também oportuno, quando se celebra, nesse 12 de outubro, o Dia das Crianças, trazer à tona esse assunto para que estejamos vigilantes em relação aos nossos pequeninos, já que os primeiros sinais podem ser notados em bebês nos primeiros meses de vida.

       O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é resultado de alterações físicas e funcionais no cérebro e está relacionado ao desenvolvimento motor, da linguagem e comportamento. Tem como características a dificuldade de comunicação por falta de domínio da linguagem e do uso da imaginação, a dificuldade de socialização e o comportamento limitado e repetitivo. Embora os sinais de alerta surgem nos primeiros meses de vida, a confirmação do diagnóstico costuma ocorrer aos 2 ou 3 anos de idade.

       Os pais precisam saber que, o autista apresenta dificuldade para estabelecer uma conversa normal; para iniciar ou responder a interações sociais; para ajustar o comportamento e se adequar a contextos sociais diversos, informa a psiquiatra Ana Cláudia Ducati.

       Como é visto o autismo, hoje no Brasil? Posso afirmar que ainda há muita desinformação e em razão disso, muito preconceito. O apresentador Marcos Minhon em seu programa que vai ao ar todo sábado, na TV Globo, tem dado bastante visibilidade a essa questão, quando leva ao programa, pessoas portadoras do Espectro Autista – quase sempre, com seus pais – para se apresentar exibindo algumas de suas habilidades e evidentemente, abordar a questão.

        O próprio filho do apresentador, a quem ele chama carinhosamente de Romeuzão, já esteve no programa e essa interação é muito benéfica, porque desmistifica e populariza o tema ao levar informação a uma gama maior de pessoas.

       Devo dizer ainda que, basicamente, a lei reconhece que os portadores de autismo têm os mesmos direitos que todos os outros pacientes com necessidades especiais no Brasil. Entre outros aspectos, a legislação garante que os autistas podem frequentar escolas regulares e, se necessário, solicitar acompanhamento nesses locais.

       Quanto vive uma pessoa com autismo leve? Os estudos apontam que a idade média com que uma pessoa diagnosticada com autismo morre é de apenas 36 anos, sendo que para a população em geral a expectativa de vida ultrapassa os setenta anos. Ou seja, pessoas com autismo vivem, em média, metade do tempo que a população em geral.

       A cor azul foi escolhida para representar o autismo porque o autismo atinge muito mais meninos do que meninas na proporção de 4 meninos para 1 menina, fato que a ciência ainda não consegue explicar.


HISTÓRIAS DE CRIANÇAS QUE TIVERAM SEU CORAÇÃO TOCADO... 

“Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino dos céus pertence aos que são semelhantes a elas”. Falaremos sobre Autismo, lembrando que a vida em si, já é uma grande bênção. E neste mês das crianças, vamos conhecer histórias de algumas delas que tiveram seu coração tocado através de algum programa católico, alguma obra de evangelização, seja na TV ou no rádio.

       Matheus recebeu sua primeira graça ainda na barriga da mãe, Thaís Caroline Boreli, de Francisco Beltrão, no Paraná. Prematuro, ter sobrevivido foi um grande milagre. Durante seu desenvolvimento a família descobriu que ele é autista e, por conta do nascimento antecipado, tem retinopatia da maturidade, um problema na visão que o deixou cego.

       Desde pequeno acompanha a Rádio Evangelizar e, hoje, aos 11 anos, segue pedindo seu segundo milagre: a cura dos olhos e a restauração de sua visão. Ao ouvir o programa de rádio Experiência de Deus, todos esses anos, Matheus criou um vínculo com o Pe. Reginaldo Manzotti. Ele sorri, pede para que passem águam benzida pelo padre em seus olhos para que Jesus o abençoe com a cura. “Sempre que o programa termina, Matheus chora e precisamos contar para ele que o padre foi tomar café para poder rezar a missa”, explica a mãe.

       Para Thaís, a transformação que esses programas católicos levam à vida das famílias e das crianças, em especial, vai além do milagre. “Ela está na maneira como a fé torna a vida mais fácil”, mais prazerosa. Ela está na forma como une, e como nos faz ver que, mesmo ainda tendo milagres para clamar, já temos tantos pelos quais agradecer.

Através da fé e da valorização da vida, transforma as crianças, as torna alegres, gratas e ensina que tão importante quanto orar pela bênção desejada é buscar a sabedoria de reconhecer todas as pequenas bênçãos que Jesus coloca diariamente em nosso caminho.

       Em tempo: Quero partilhar com você, caro leitor, a alegria que senti ao tomar conhecimento de que a Rádio Catedral – Muriaé – entra em cadeia com a Rádio Evangelizar, a partir da zero hora, e vai até às 5 horas da matina, quando entra com sua grade de programação. E posso afirmar que tanto a Catedral quanto a Evangelizar, transforma pela felicidade que traz diariamente a quem aprende que a vida em si já é uma grande bênção.


APRENDENDO COM AS CRIANÇAS  

       Por conta do autismo, Matheus tem dificuldades de frequentar ambientes com muitas pessoas, luzes e barulhos. Com isso, ir à Missa e à Catequese são grandes desafios em sua vida. Para ajudá-lo, seu irmão Gabriel Henrique de 8 anos, compartilha tudo que aprende na Paróquia Imaculada Conceição, em Barra Grande, distrito de Itapejara d’Oeste (PR) e ainda lê os livrinhos infantis e a Bíblia para crianças em voz alta para que o Matheus também tenha contato com os ensinamentos da Igreja.

Pesquisa: Fernando Mauro Ribeiro

 

 
 
 

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